Museu do Holocausto dos EUA retira prêmio concedido a Suu Kyi
Washington, 7 mar (EFE).- O Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos retirou nesta quarta-feira um reconhecimento de defesa dos direitos humanos concedido a Aung San Suu Kyi, Prêmio Nobel da Paz e líder de Mianmar, devido à passividade "para condenar e parar a brutal campanha" contra os rohingyas.
A debilidade na luta pela paz, assim como as mensagens de ódio esboçadas pelo seu partido contra a comunidade rohingya, são os elementos que levaram o museu, situado em Washington, a dar este passo.
"Lamentamos fortemente rescindir agora o reconhecimento. Não tomamos esta decisão facilmente", afirmou em carta Sara Bloomfield, a diretora do centro, concebido para "combater o ódio, prevenir genocídios e promover a dignidade humana".
Em 2012, o centro concedeu a primeira edição do prêmio Elie Wiesel a Suu Kyi pela resistência à ditadura militar e à defesa da liberdade e dos direitos humanos para todas as pessoas de Mianmar, uma "inspiração" para muitos.
Suu Kyi foi ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 1991 pela oposição pacífica durante a ditadura birmanesa, de 1962 a 2011.
A instituição tinha acompanhado de perto a campanha feita pelo Exército birmanês contra os rohingyas, assim como as reações da líder do país, e cobrou publicamente a adoção de medidas perante as preocupações em Mianmar em 2013.
Depois deste momento, foram enviadas missões sobre o terreno birmanês e a Bangladesh para ter "provas em primeira mão" e compreender a amplitude da "perseguição e os crimes" cometidos, assim como as responsabilidades e motivações das partes envolvidas.
Em 2015, o museu publicou um relatório no qual reconhecia sinais de um genocídio incipiente sob o título de "Querem todos nós fora" e, em 2017, divulgou dados que documentavam crimes "contra a humanidade, limpeza étnica" e o que classificou como "crescentes evidências de genocídio" cometido pelos militares birmaneses contra os civis rohingyas desde outubro de 2016.
"Lamentavelmente, nos cinco últimos anos a situação foi progressivamente a pior. e hoje parece insustentável para a população rohingya", comentou Bloomfield.
O museu criticou que o partido da governante, a Liga Nacional para a Democracia, tenha rejeitado cooperar com a ONU, protagonizado uma retórica de ódio contra o coletivo e negado o acesso aos jornalistas ao estado de Rakain.
A debilidade na luta pela paz, assim como as mensagens de ódio esboçadas pelo seu partido contra a comunidade rohingya, são os elementos que levaram o museu, situado em Washington, a dar este passo.
"Lamentamos fortemente rescindir agora o reconhecimento. Não tomamos esta decisão facilmente", afirmou em carta Sara Bloomfield, a diretora do centro, concebido para "combater o ódio, prevenir genocídios e promover a dignidade humana".
Em 2012, o centro concedeu a primeira edição do prêmio Elie Wiesel a Suu Kyi pela resistência à ditadura militar e à defesa da liberdade e dos direitos humanos para todas as pessoas de Mianmar, uma "inspiração" para muitos.
Suu Kyi foi ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 1991 pela oposição pacífica durante a ditadura birmanesa, de 1962 a 2011.
A instituição tinha acompanhado de perto a campanha feita pelo Exército birmanês contra os rohingyas, assim como as reações da líder do país, e cobrou publicamente a adoção de medidas perante as preocupações em Mianmar em 2013.
Depois deste momento, foram enviadas missões sobre o terreno birmanês e a Bangladesh para ter "provas em primeira mão" e compreender a amplitude da "perseguição e os crimes" cometidos, assim como as responsabilidades e motivações das partes envolvidas.
Em 2015, o museu publicou um relatório no qual reconhecia sinais de um genocídio incipiente sob o título de "Querem todos nós fora" e, em 2017, divulgou dados que documentavam crimes "contra a humanidade, limpeza étnica" e o que classificou como "crescentes evidências de genocídio" cometido pelos militares birmaneses contra os civis rohingyas desde outubro de 2016.
"Lamentavelmente, nos cinco últimos anos a situação foi progressivamente a pior. e hoje parece insustentável para a população rohingya", comentou Bloomfield.
O museu criticou que o partido da governante, a Liga Nacional para a Democracia, tenha rejeitado cooperar com a ONU, protagonizado uma retórica de ódio contra o coletivo e negado o acesso aos jornalistas ao estado de Rakain.
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