Países devem aplicar Plano de Gênero sobre questões climáticas, diz ONU
Madri, 8 mar (EFE).- A secretária executiva de mudança climática da ONU, Patricia Espinosa, advertiu nesta quinta-feira que os países têm "a responsabilidade" de colocar em andamento o Plano de Ação de Gênero aprovado por unanimidade na passada Cúpula do Clima de Bonn, e buscar a paridade nos órgãos de decisão nacional de mudança climática.
Espinosa lembrou que o mandato do plano aprovado por cerca de 200 países - entre eles a Espanha - na passada Cúpula do Clima é que as nações "integrem a perspectiva de gênero" em suas políticas climáticas.
Assinando este plano, os países também se comprometeram a fomentar a participação e a liderança das mulheres a nível nacional na luta contra a mudança climática e "terão que desenvolver estes compromissos com os meios suficientes para alcançar os objetivos", advertiu a chefe de mudança climática da ONU.
Espinosa lembrou que 64 países "estão incluindo a perspectiva de gênero em seus planos nacionais de ação" frente ao aquecimento para cumprir com o Acordo de Paris.
A diplomata mexicana destacou que apesar de "uma participação plena das mulheres na ação climática" resultar em "políticas mais justas e eficazes" nesta matéria, "as mulheres são minoria nos postos de liderança da ação frente ao aquecimento".
"Empoderando as mulheres e as meninas e fomentando a paridade em todos os setores - relacionados com a luta contra a mudança climática - alcançaremos muitos benefícios positivos que nos aproximarão cada vez mais das ambiciosas metas propostas no seio da comunidade internacional", incide.
A secretária de mudança climática da ONU sublinha que "por cada etapa que alcançamos para a igualdade de gênero, conseguiremos avanços cruciais para um mundo melhor para todas as mulheres, os homens e as crianças".
Esta "brecha de gênero por outro lado climático" deve ser fechada no curso "de uma geração, o mais rápido possível", conclui.
EFE
cam/ff
Espinosa lembrou que o mandato do plano aprovado por cerca de 200 países - entre eles a Espanha - na passada Cúpula do Clima é que as nações "integrem a perspectiva de gênero" em suas políticas climáticas.
Assinando este plano, os países também se comprometeram a fomentar a participação e a liderança das mulheres a nível nacional na luta contra a mudança climática e "terão que desenvolver estes compromissos com os meios suficientes para alcançar os objetivos", advertiu a chefe de mudança climática da ONU.
Espinosa lembrou que 64 países "estão incluindo a perspectiva de gênero em seus planos nacionais de ação" frente ao aquecimento para cumprir com o Acordo de Paris.
A diplomata mexicana destacou que apesar de "uma participação plena das mulheres na ação climática" resultar em "políticas mais justas e eficazes" nesta matéria, "as mulheres são minoria nos postos de liderança da ação frente ao aquecimento".
"Empoderando as mulheres e as meninas e fomentando a paridade em todos os setores - relacionados com a luta contra a mudança climática - alcançaremos muitos benefícios positivos que nos aproximarão cada vez mais das ambiciosas metas propostas no seio da comunidade internacional", incide.
A secretária de mudança climática da ONU sublinha que "por cada etapa que alcançamos para a igualdade de gênero, conseguiremos avanços cruciais para um mundo melhor para todas as mulheres, os homens e as crianças".
Esta "brecha de gênero por outro lado climático" deve ser fechada no curso "de uma geração, o mais rápido possível", conclui.
EFE
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