Mais de 150 mil civis fugiram de Afrin nos últimos 3 dias
Cairo, 17 mar (EFE).- Mais de 150 mil civis fugiram da cidade curdo-síria de Afrin, alvo de uma ofensiva da Turquia, nos últimos três dias devido aos contínuos bombardeios e tiros de artilharia das tropas turcas em direção a áreas sob o controle das forças governamentais sírias.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que os deslocados se dirigem para os povoados de Nubul e Al Zahra, perto de Afrin e também situados na província síria de Aleppo.
- 7 perguntas para entender a guerra civil na Síria
- Chefe de órgão da ONU: Mundo está cego perante tragédias humanas
- Como os brasileiros podem ajudar os sírios
A fuga ocorre pelos combates violentos que continuam entre a milícia curdo-síria Unidades de Proteção do Povo (YPG, na sigla em curdo), que dominava Afrin, contra as tropas turcas e facções afins nos acessos setentrionais e ocidentais da cidade de Afrin, indicou o Observatório.
O governo turco considera as YPG terroristas por terem vínculos com a guerrilha curda presente em seu território, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Na noite anterior e segundo a mesma ONG, 16 civis, entre eles duas mulheres grávidas, perderam a vida por bombardeios turcos no principal hospital de Afrin.
Acrescentou, além disso, que as unidades turcas tentam avançar na ofensiva, iniciada em 20 de janeiro, com a intenção de dominar toda a cidade.
O Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos denunciou ontem que os combatentes curdo-sírios que lutam em Afrin não deixam os civis escaparem da cidade, apenas os que têm algum laço com os militantes ou com as autoridades curdas. EFE
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.