Puigdemont diz estar "pronto" para prisão se Bélgica decidir por extradição
Genebra, 18 mar (EFE).- O ex-presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, disse neste domingo que confia plenamente na Justiça europeia, e especificamente na belga, mas deixou claro que está pronto para ser preso se a Bélgica, país para o qual fugiu, decidir extraditá-lo.
"Eu tenho esperança e grande confiança na Justiça europeia e na dos países europeus e vou respeitar suas decisões (...) porque tenho uma grande confiança na separação de poderes e nas garantias de um tratamento justo que eu não posso obter na Espanha", afirmou Puigdemont em declarações aos meios de comunicação em Genebra.
O ex-presidente catalão explicou que não se encontra na clandestinidade na Bélgica, país para o qual fugiu em outubro com quatro conselheiros do seu governo destituído, mas "à disposição das autoridades".
A Espanha acusa os cinco foragidos dos crimes de rebelião, insurreição, desvio de fundos, prevaricação e desobediência.
No entanto, o Tribunal Supremo retirou em dezembro a ordem de detenção e entrega europeia contra Puigdemont e seus ex-conselheiros.
Consultado especificamente se está pronto para ser preso, o líder catalão respondeu afirmativamente: "Sim, desde o momento que eu estou à disposição da Justiça belga e que há a possibilidade que possam me extraditar".
No entanto, Puigdemont advertiu que, se finalmente acabar na prisão, seria "um grave erro que piorará ainda mais a situação".
O dirigente independentista explicou que decidiu sair de Barcelona "para manter o conflito na forma como os catalães querem, em um conflito político, apesar dos esforços do Estado para usar a violência".
Além disso, reforçou que, aconteça o que acontecer, os soberanistas não usarão a violência porque é a "maneira catalã" de resolver os conflitos.
Puigdemont confirmou ainda que não tem nenhuma intenção de pedir asilo político na Suíça, como se tinha especulado, e que pretende retornar à Bélgica na próxima quarta-feira quando concluir sua agenda.
"Eu não vou pedir asilo na Suíça e também não vou pedir na Bélgica. Eu não sou um fugitivo, estou plenamente na legalidade europeia", ressaltou.
Puigdemont chegou ontem a Genebra para participar hoje de um debate no Festival de Cinema e Fórum Internacional de Direitos Humanos (FFIDH) no qual será exibido um documentário sobre o referendo realizado em outubro do ano passado para a independência da Catalunha.
O líder catalão permanecerá até quarta-feira em Genebra, dia em que discursará em um evento do Instituto de Altos Estudos Internacionais.
"Eu tenho esperança e grande confiança na Justiça europeia e na dos países europeus e vou respeitar suas decisões (...) porque tenho uma grande confiança na separação de poderes e nas garantias de um tratamento justo que eu não posso obter na Espanha", afirmou Puigdemont em declarações aos meios de comunicação em Genebra.
O ex-presidente catalão explicou que não se encontra na clandestinidade na Bélgica, país para o qual fugiu em outubro com quatro conselheiros do seu governo destituído, mas "à disposição das autoridades".
A Espanha acusa os cinco foragidos dos crimes de rebelião, insurreição, desvio de fundos, prevaricação e desobediência.
No entanto, o Tribunal Supremo retirou em dezembro a ordem de detenção e entrega europeia contra Puigdemont e seus ex-conselheiros.
Consultado especificamente se está pronto para ser preso, o líder catalão respondeu afirmativamente: "Sim, desde o momento que eu estou à disposição da Justiça belga e que há a possibilidade que possam me extraditar".
No entanto, Puigdemont advertiu que, se finalmente acabar na prisão, seria "um grave erro que piorará ainda mais a situação".
O dirigente independentista explicou que decidiu sair de Barcelona "para manter o conflito na forma como os catalães querem, em um conflito político, apesar dos esforços do Estado para usar a violência".
Além disso, reforçou que, aconteça o que acontecer, os soberanistas não usarão a violência porque é a "maneira catalã" de resolver os conflitos.
Puigdemont confirmou ainda que não tem nenhuma intenção de pedir asilo político na Suíça, como se tinha especulado, e que pretende retornar à Bélgica na próxima quarta-feira quando concluir sua agenda.
"Eu não vou pedir asilo na Suíça e também não vou pedir na Bélgica. Eu não sou um fugitivo, estou plenamente na legalidade europeia", ressaltou.
Puigdemont chegou ontem a Genebra para participar hoje de um debate no Festival de Cinema e Fórum Internacional de Direitos Humanos (FFIDH) no qual será exibido um documentário sobre o referendo realizado em outubro do ano passado para a independência da Catalunha.
O líder catalão permanecerá até quarta-feira em Genebra, dia em que discursará em um evento do Instituto de Altos Estudos Internacionais.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.