Netanyahu e sua esopsa serão interrogados por caso de obstrução à justiça
Jerusalém, 20 mar (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e sua esposa, Sara, serão interrogados durante o fim de semana por suposta obstrução à justiça no caso da empresa de telecomunicações Bezeq, informaram nesta terça-feira veículos de imprensa israelenses.
Netanyahu é investigado por ter favorecido de diferentes maneiras Shaul Elovitch, principal acionista da Bezeq, e essa empresa de telecomunicações em troca de receber uma cobertura favorável para ele e a esposa no popular portal de notícias "Walla" (também da Bezeq), no chamado Caso 4.000.
O primeiro-ministro não foi oficialmente declarado suspeito, mas após o testemunho de seu ex-assessor de imprensa Nir Hefetz, que confessou que obstruiu a investigação, a polícia quer interrogar Netanyahu, sua esposa, Sara, e seu filho Yair para saber se eles também atuaram com o mesmo propósito, informou hoje o jornal "Yedioth Ahronoth".
Segundo este e outros veículos de imprensa, Hefetz instruiu Elovitch e sua mulher a apagar as mensagens que tinham recebido de Sara Netanyahu, escondendo provas da suposta corrupção.
Suspeita-se que Hefetz era a pessoa que transmitia as mensagens trocadas entre o premiê israelense, o ex-diretor-geral do ministério de Comunicações, Shlomo Filber, e Elovitch, os três detidos pelo caso.
Também se suspeita que Hefetz intermediava a comunicação entre Sara Netanyahu e Iris Elovitch, esposa de Shaul e que também está detida, com relação à cobertura que os Netanyahyu recebiam no "Walla".
O "Canal 2" de notícias informou ontem à noite que a acusação não acredita que Hefetz tenha atuado por iniciativa própria ao pedir aos Elovitch para destruir as provas incriminatórias, por isso os três membros da família Netanyahu serão interrogados.
O primeiro-ministro não tem telefone celular, segundo a imprensa local, mas a suspeita é de que deu instruções a Hefetz oralmente.
O assessor é a terceira pessoa próxima aos Netanyahu a se tornar testemunha do Estado, depois de Filber e do ex-chefe do escritório do premiê, Ari Harrow.
Um comunicado do gabinete de Netanyahu afirmou hoje: "O vazamento do material da investigação, inclusive se for falso, é a verdadeira tentativa de obstrução à investigação. O primeiro-ministro se atém à lei e sempre o fez. As acusações de obstrução são tolices. Não houve obstrução, não houve nada".
Netanyahu é investigado por ter favorecido de diferentes maneiras Shaul Elovitch, principal acionista da Bezeq, e essa empresa de telecomunicações em troca de receber uma cobertura favorável para ele e a esposa no popular portal de notícias "Walla" (também da Bezeq), no chamado Caso 4.000.
O primeiro-ministro não foi oficialmente declarado suspeito, mas após o testemunho de seu ex-assessor de imprensa Nir Hefetz, que confessou que obstruiu a investigação, a polícia quer interrogar Netanyahu, sua esposa, Sara, e seu filho Yair para saber se eles também atuaram com o mesmo propósito, informou hoje o jornal "Yedioth Ahronoth".
Segundo este e outros veículos de imprensa, Hefetz instruiu Elovitch e sua mulher a apagar as mensagens que tinham recebido de Sara Netanyahu, escondendo provas da suposta corrupção.
Suspeita-se que Hefetz era a pessoa que transmitia as mensagens trocadas entre o premiê israelense, o ex-diretor-geral do ministério de Comunicações, Shlomo Filber, e Elovitch, os três detidos pelo caso.
Também se suspeita que Hefetz intermediava a comunicação entre Sara Netanyahu e Iris Elovitch, esposa de Shaul e que também está detida, com relação à cobertura que os Netanyahyu recebiam no "Walla".
O "Canal 2" de notícias informou ontem à noite que a acusação não acredita que Hefetz tenha atuado por iniciativa própria ao pedir aos Elovitch para destruir as provas incriminatórias, por isso os três membros da família Netanyahu serão interrogados.
O primeiro-ministro não tem telefone celular, segundo a imprensa local, mas a suspeita é de que deu instruções a Hefetz oralmente.
O assessor é a terceira pessoa próxima aos Netanyahu a se tornar testemunha do Estado, depois de Filber e do ex-chefe do escritório do premiê, Ari Harrow.
Um comunicado do gabinete de Netanyahu afirmou hoje: "O vazamento do material da investigação, inclusive se for falso, é a verdadeira tentativa de obstrução à investigação. O primeiro-ministro se atém à lei e sempre o fez. As acusações de obstrução são tolices. Não houve obstrução, não houve nada".
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