Inventor dinamarquês nega motivação erótica em esquartejamento de jornalista
Copenhague, 21 mar (EFE).- O inventor dinamarquês Peter Madsen, acusado de matar e torturar a jornalista sueca Kim Wall em agosto, negou nesta quarta-feira, durante audiência em um tribunal de Copenhague, ter esquartejado o corpo da vítima por motivo erótico.
Madsen, que alega que Wall morreu acidentalmente após ter inalado monóxido de carbono do motor do submarino enquanto ele estava submerso, afirmou que a decisão de cortar o corpo da jornalista foi tomada em uma situação de trauma. Pelo mesmo motivo, para não reviver a cena, ele não quis dar detalhes sobre sua ação.
"Não tenho vontade de fazer disso algo racional. Não foi, não estava planejado. Não me inspirei em nenhum filme. Estava em uma situação horrível, havia uma morta que era minha responsabilidade", disse Madsen na audiência, a segunda do julgamento do caso.
O inventor foi encurralado por vários momentos pelas perguntas do promotor, que acredita que ele levou chaves de fenda, uma serra e facas para o submarino no dia do crime. A acusação afirma que Madsen amarrou Wall e fez cortes nos genitais da vítima antes de matá-la.
O acusado respondeu que esses equipamentos já estavam na embarcação para tarefas de manutenção e que os cortes não tiveram motivação sexual. Eles teriam sido feitos depois da morte, para que o corpo da jornalista flutuasse e fosse encontrado no mar.
Madsen também teve que justificar vídeos de tortura e decapitação encontrados no seu computador, assim como textos sobre como espetar objetos nos genitais. O inventor disse ter curiosidade e possuir uma tendência de simpatizar com os mais frágeis.
"Não sei se isso me fascinava. Sou fascinado pelos aviões de combate, mas isso não significa que eu me masturbe em frente de um F-16", disse o acusado ao promotor, que pede a prisão perpétua do inventor dinamarquês.
Madsen, que alega que Wall morreu acidentalmente após ter inalado monóxido de carbono do motor do submarino enquanto ele estava submerso, afirmou que a decisão de cortar o corpo da jornalista foi tomada em uma situação de trauma. Pelo mesmo motivo, para não reviver a cena, ele não quis dar detalhes sobre sua ação.
"Não tenho vontade de fazer disso algo racional. Não foi, não estava planejado. Não me inspirei em nenhum filme. Estava em uma situação horrível, havia uma morta que era minha responsabilidade", disse Madsen na audiência, a segunda do julgamento do caso.
O inventor foi encurralado por vários momentos pelas perguntas do promotor, que acredita que ele levou chaves de fenda, uma serra e facas para o submarino no dia do crime. A acusação afirma que Madsen amarrou Wall e fez cortes nos genitais da vítima antes de matá-la.
O acusado respondeu que esses equipamentos já estavam na embarcação para tarefas de manutenção e que os cortes não tiveram motivação sexual. Eles teriam sido feitos depois da morte, para que o corpo da jornalista flutuasse e fosse encontrado no mar.
Madsen também teve que justificar vídeos de tortura e decapitação encontrados no seu computador, assim como textos sobre como espetar objetos nos genitais. O inventor disse ter curiosidade e possuir uma tendência de simpatizar com os mais frágeis.
"Não sei se isso me fascinava. Sou fascinado pelos aviões de combate, mas isso não significa que eu me masturbe em frente de um F-16", disse o acusado ao promotor, que pede a prisão perpétua do inventor dinamarquês.
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