Espanha desmantela máfia de tráfico de pessoas e liberta 39 mulheres
Madrid, 22 mar (EFE) .- A Guarda Civil da Espanha desferiu um dos maiores golpes na máfia nigeriana na Europa, em uma operação contra o tráfico de pessoas na qual 89 suspeitos foram detidos e 39 mulheres que haviam sido obrigada a se prostituir foram liberadas.
A operação denominada Nanga Parbat foi coordenada pela Europol com a colaboração da agência britânica contra o crime (NCA) e liderada pelo tenente-coronel Javier Rogero, chefe de combate ao crime organizado da Unidade Central Operacional (UCO) da Guarda Civil.
Uma das maiores já realizadas na Europa contra os grupos criminais vinculados às chamadas Confraternidades Nigerianas, a operação aconteceu em 12 cidades espanholas e em Manchester, no Reino Unido.
As mulheres que foram libertadas hoje, muitas delas menores de idade, foram coagidas pelas quadrilhas. Algumas delas viviam em cavernas em condições extremamente precárias.
Todas foram obrigadas a se prostituir para pagar uma dívida com a rede de pelo menos 35 mil euros, o equivalente a cerca de R$ 130 mil.
Algumas mulheres relataram aos agentes sua situação, segundo revelou Rogero, que explicou que as nigerianas cobravam entre 5 e 10 euros por serviço, razão pela qual é imaginável o tempo que demorariam a pagar essa dívida.
Tratadas como "mercadoria", as mulheres foram capturadas em seus países por redes de imigração ilegal e viajaram 4.200 quilômetros em toda a África para chegar à costa da Líbia, de onde partiram em embarcações para os campos de imigrantes de Lampedusa, na Itália, e de lá redistribuídas para vários países europeus.
Os detidos na operação foram acusados de envolvimento no crime organizado, tráfico de pessoas e lavagem de dinheiro.
A operação denominada Nanga Parbat foi coordenada pela Europol com a colaboração da agência britânica contra o crime (NCA) e liderada pelo tenente-coronel Javier Rogero, chefe de combate ao crime organizado da Unidade Central Operacional (UCO) da Guarda Civil.
Uma das maiores já realizadas na Europa contra os grupos criminais vinculados às chamadas Confraternidades Nigerianas, a operação aconteceu em 12 cidades espanholas e em Manchester, no Reino Unido.
As mulheres que foram libertadas hoje, muitas delas menores de idade, foram coagidas pelas quadrilhas. Algumas delas viviam em cavernas em condições extremamente precárias.
Todas foram obrigadas a se prostituir para pagar uma dívida com a rede de pelo menos 35 mil euros, o equivalente a cerca de R$ 130 mil.
Algumas mulheres relataram aos agentes sua situação, segundo revelou Rogero, que explicou que as nigerianas cobravam entre 5 e 10 euros por serviço, razão pela qual é imaginável o tempo que demorariam a pagar essa dívida.
Tratadas como "mercadoria", as mulheres foram capturadas em seus países por redes de imigração ilegal e viajaram 4.200 quilômetros em toda a África para chegar à costa da Líbia, de onde partiram em embarcações para os campos de imigrantes de Lampedusa, na Itália, e de lá redistribuídas para vários países europeus.
Os detidos na operação foram acusados de envolvimento no crime organizado, tráfico de pessoas e lavagem de dinheiro.
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