Buhari oferece anistia a membros do Boko Haram que abandonarem armas
Abuja, 23 mar (EFE).- O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, ofereceu nesta sexta-feira uma anistia a qualquer membro do grupo jihadista Boko Haram que aceitar abandonar as armas "de maneira incondicional" e demonstrar um "forte compromisso a esse respeito".
"Estamos prontos para reabilitar e integrar os membros arrependidos na sociedade. Este país já sofreu hostilidade suficiente", afirmou Buhari na residência presidencial, em Abuja.
O líder fez esses comentários em uma recepção com as mais de 100 meninas liberadas na última quarta-feira pelo Boko Haram após serem sequestradas no dia 19 de fevereiro em uma escola de Dapchi, cidade do nordeste da Nigéria.
Buhari afirmou que seu governo "convida todos a abraçarem a paz pelo desenvolvimento global do nosso povo e nosso país".
Na recepção, o presidente deu as boas-vindas às meninas libertadas nesta semana, ao ressaltar que o Executivo "entrou em negociações para garantir que nenhuma menina saísse ferida".
"Esta estratégia funcionou, pois as meninas foram libertadas sem incidentes", ressaltou Buhari, que há semanas chegou a qualificar o sequestro de "desastre nacional" e disse no último dia 12 que preferia a "negociação" à via militar.
Das 110 jovens sequestradas em Dapchi, no estado de Yobe, 104 foram colocadas em liberdade na quarta-feira.
No entanto, uma delas continua em cativeiro por se recusar, aparentemente, a renegar sua fé cristã para abraçar o Islã, e o paradeiro das cinco restantes é desconhecido, a quem algumas meninas libertadas e veículos de imprensa locais dão como mortas.
O incidente de 19 de fevereiro fez a população nigeriana relembrar o sequestro em 2014 de mais de 200 estudantes em Chibok, no estado vizinho de Borno.
Apesar de muitas terem sido libertadas a longo destes quatro anos muitas, 112 dessas meninas ainda se encontram em cativeiro.
Buhari pediu hoje aos pais das meninas sequestradas de Chibok para "não perderem nunca a esperança e se desesperarem".
"Estamos mais dispostos do que nunca a fazer com que nossas filhas de Chibok retornem".
O Boko Haram, que em línguas locais significa "a educação não islâmica é pecado", luta para impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristão no sul.
Desde 2009, o grupo jihadista causou dezenas de milhares de mortes e provocou o deslocamento de mais de dois milhões de pessoas. EFE
po/cs
"Estamos prontos para reabilitar e integrar os membros arrependidos na sociedade. Este país já sofreu hostilidade suficiente", afirmou Buhari na residência presidencial, em Abuja.
O líder fez esses comentários em uma recepção com as mais de 100 meninas liberadas na última quarta-feira pelo Boko Haram após serem sequestradas no dia 19 de fevereiro em uma escola de Dapchi, cidade do nordeste da Nigéria.
Buhari afirmou que seu governo "convida todos a abraçarem a paz pelo desenvolvimento global do nosso povo e nosso país".
Na recepção, o presidente deu as boas-vindas às meninas libertadas nesta semana, ao ressaltar que o Executivo "entrou em negociações para garantir que nenhuma menina saísse ferida".
"Esta estratégia funcionou, pois as meninas foram libertadas sem incidentes", ressaltou Buhari, que há semanas chegou a qualificar o sequestro de "desastre nacional" e disse no último dia 12 que preferia a "negociação" à via militar.
Das 110 jovens sequestradas em Dapchi, no estado de Yobe, 104 foram colocadas em liberdade na quarta-feira.
No entanto, uma delas continua em cativeiro por se recusar, aparentemente, a renegar sua fé cristã para abraçar o Islã, e o paradeiro das cinco restantes é desconhecido, a quem algumas meninas libertadas e veículos de imprensa locais dão como mortas.
O incidente de 19 de fevereiro fez a população nigeriana relembrar o sequestro em 2014 de mais de 200 estudantes em Chibok, no estado vizinho de Borno.
Apesar de muitas terem sido libertadas a longo destes quatro anos muitas, 112 dessas meninas ainda se encontram em cativeiro.
Buhari pediu hoje aos pais das meninas sequestradas de Chibok para "não perderem nunca a esperança e se desesperarem".
"Estamos mais dispostos do que nunca a fazer com que nossas filhas de Chibok retornem".
O Boko Haram, que em línguas locais significa "a educação não islâmica é pecado", luta para impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristão no sul.
Desde 2009, o grupo jihadista causou dezenas de milhares de mortes e provocou o deslocamento de mais de dois milhões de pessoas. EFE
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