Líder independentista catalã não comparece a tribunal e foge da Espanha
Madri/Barcelona, 23 mar (EFE).- A líder independentista catalã e número dois do Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), Marta Rovira, não compareceu nesta sexta-feira ao Tribunal Supremo e decidiu fugir da Espanha, anunciou a política em uma carta aos membros do seu partido.
Marta estava intimada a comparecer ao tribunal hoje pelo juiz Pablo Llarena, que conduz no Supremo a causa aberta sobre a independência da Catalunha e ia comunicar que estava sendo processada e decidir se tomaria medidas cautelares contra ela, como a prisão preventiva.
A política catalã, junto a outros importantes líderes independentistas, é acusada pelos supostos crimes de rebelião, insurreição e desvio de verbas públicas.
"O exílio será um caminho duro, mas é a única forma que tenho de recuperar minha voz política", afirma Marta na carta.
Além dela, outros cinco políticos catalães têm que declarar hoje no tribunal, entre eles o candidato a presidir a região, Jordi Turull, e a ex-presidente do Parlamento da Catalunha Carme Forcadell. Todos compareceram.
Marta, que ontem renunciou à sua cadeira no Parlamento da Catalunha, é a número dois do ERC, mas atuou como líder, já que o presidente do partido, Oriol Junqueras, cumpre em prisão preventiva por seu envolvimento no processo independentista catalão.
Em sua carta aos militantes do ERC, a política dá a entender que manterá sua posição no partido, diz que nas últimas semanas viveu dentro de uma "prisão interna" e revela que hoje inicia o "exílio", que "infelizmente" aconteceu a "muitos outros" que a precederam.
Marta é a sétima política independentista catalã que foge da Espanha, e se une assim ao ex-presidente da Catalunha Carles Puigdemont, quatro membros do seu antigo gabinete e à antiga porta-voz da Candidatura de Unidade Popular (CUP).
Marta estava intimada a comparecer ao tribunal hoje pelo juiz Pablo Llarena, que conduz no Supremo a causa aberta sobre a independência da Catalunha e ia comunicar que estava sendo processada e decidir se tomaria medidas cautelares contra ela, como a prisão preventiva.
A política catalã, junto a outros importantes líderes independentistas, é acusada pelos supostos crimes de rebelião, insurreição e desvio de verbas públicas.
"O exílio será um caminho duro, mas é a única forma que tenho de recuperar minha voz política", afirma Marta na carta.
Além dela, outros cinco políticos catalães têm que declarar hoje no tribunal, entre eles o candidato a presidir a região, Jordi Turull, e a ex-presidente do Parlamento da Catalunha Carme Forcadell. Todos compareceram.
Marta, que ontem renunciou à sua cadeira no Parlamento da Catalunha, é a número dois do ERC, mas atuou como líder, já que o presidente do partido, Oriol Junqueras, cumpre em prisão preventiva por seu envolvimento no processo independentista catalão.
Em sua carta aos militantes do ERC, a política dá a entender que manterá sua posição no partido, diz que nas últimas semanas viveu dentro de uma "prisão interna" e revela que hoje inicia o "exílio", que "infelizmente" aconteceu a "muitos outros" que a precederam.
Marta é a sétima política independentista catalã que foge da Espanha, e se une assim ao ex-presidente da Catalunha Carles Puigdemont, quatro membros do seu antigo gabinete e à antiga porta-voz da Candidatura de Unidade Popular (CUP).
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