Rússia lamenta decisão da UE de chamar embaixador em Moscou para consultas
Moscou, 23 mar (EFE).- A Rússia lamenta a decisão da União Europeia (UE) de chamar para consultas seu embaixador em Moscou, Markus Ederer, em relação com o caso do ex-espião Skripal, disse nesta sexta-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
"Lamentamos que eles (os 28 países do bloco), mais uma vez, adotem tais decisões e se envolvam em especulações desse tipo, empregando a fórmula 'altamente provável'", afirmou o porta-voz.
Peskov respondeu assim à decisão anunciada ontem no fim do primeiro dia da cúpula de líderes da UE em Bruxelas, de chamar para consultas o embaixador do bloco em Moscou após considerar "altamente provável" que a Rússia é responsável pelo envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha em Salisbury, no sul da Inglaterra.
Durante a reunião, alguns Estados planejaram medidas adicionais como a possibilidade de expulsar os diplomatas russos e retirar seus embaixadores de Moscou.
Sobre a discussão em Bruxelas sobre a suposta responsabilidade da Rússia no envenenamento, Peskov disse que o governo russo "não sabe que elementos a parte britânica proporcionou ao discutir o caso Skripal com seus colegas europeus".
"Também não sabemos sobre o que exatamente estavam de acordo os chefes de Estado da UE quando se referiram a seu apoio à Grã-Bretanha", acrescentou Peskov.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, por sua vez acusou o Reino Unido de levar as relações com a Rússia para um beco sem saída com seus movimentos relativos ao caso do ex-espião.
Em declarações em Hanói, no Vietnã, onde faz uma visita oficial, Lavrov lamentou mais uma vez o fato de o Reino Unido ainda não ter apresentado provas de que Skripal, um ex-espião russo recrutado pelo serviço secreto britânico, foi envenenado com uma substância produzida na Rússia.
"Continuamos sem ver provas, e sua ausência nos leva a pensar que se trata de uma provocação", ressaltou Lavrov, segundo as agências russas.
O ministro russo acrescentou que o Reino Unido tenta, a todo custo, fazer com que seus aliados "deem passos para um confronto".
"É uma linha voltada a aprofundar ao máximo a crise com a Rússia", ressaltou Lavrov.
"Lamentamos que eles (os 28 países do bloco), mais uma vez, adotem tais decisões e se envolvam em especulações desse tipo, empregando a fórmula 'altamente provável'", afirmou o porta-voz.
Peskov respondeu assim à decisão anunciada ontem no fim do primeiro dia da cúpula de líderes da UE em Bruxelas, de chamar para consultas o embaixador do bloco em Moscou após considerar "altamente provável" que a Rússia é responsável pelo envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha em Salisbury, no sul da Inglaterra.
Durante a reunião, alguns Estados planejaram medidas adicionais como a possibilidade de expulsar os diplomatas russos e retirar seus embaixadores de Moscou.
Sobre a discussão em Bruxelas sobre a suposta responsabilidade da Rússia no envenenamento, Peskov disse que o governo russo "não sabe que elementos a parte britânica proporcionou ao discutir o caso Skripal com seus colegas europeus".
"Também não sabemos sobre o que exatamente estavam de acordo os chefes de Estado da UE quando se referiram a seu apoio à Grã-Bretanha", acrescentou Peskov.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, por sua vez acusou o Reino Unido de levar as relações com a Rússia para um beco sem saída com seus movimentos relativos ao caso do ex-espião.
Em declarações em Hanói, no Vietnã, onde faz uma visita oficial, Lavrov lamentou mais uma vez o fato de o Reino Unido ainda não ter apresentado provas de que Skripal, um ex-espião russo recrutado pelo serviço secreto britânico, foi envenenado com uma substância produzida na Rússia.
"Continuamos sem ver provas, e sua ausência nos leva a pensar que se trata de uma provocação", ressaltou Lavrov, segundo as agências russas.
O ministro russo acrescentou que o Reino Unido tenta, a todo custo, fazer com que seus aliados "deem passos para um confronto".
"É uma linha voltada a aprofundar ao máximo a crise com a Rússia", ressaltou Lavrov.
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