Manifestantes tomam ruas da Flórida para pedir controle sobre venda de armas
Miami, 24 mar (EFE).- Dezenas de milhares de pessoas foram neste sábado às ruas de Parkland, cidade no sul da Flórida onde 17 pessoas morreram após um ataque a tiros contra uma escola, para pedir um maior controle sobre a venda de armas nos Estados Unidos.
Segundo a imprensa local, cerca de 20 mil pessoas, se reuniram no parque Pine Trail, a cerca de 3 quilômetros da escola Marjory Stoneman Douglas (MSD), onde o ex-aluno Nikolas Cruz, de 19 anos, matou 14 estudantes e três professores com um fuzil.
Entre os jovens, pais e membros da comunidade, o fim da violência provocada pelas armas é um pedido unânime, como expressado pela estudante Samantha Mayor. "A mudança já deveria ter ocorrido. Ocorrido antes de 17 vidas terem sido brutalmente arrancadas de almas inocentes. Basta já!", afirmou.
"Meus colegas de classe e eu ficamos parados no chão, escutando e sentindo os rápidos disparos", recordou Samantha, que foi baleada na perna durante o ataque e ainda se recupera dos ferimentos.
Ela e outros estudantes que homenagearam as vítimas do ataque reiteraram o compromisso de votar em congressistas que apoiem "leis responsáveis" sobre a venda de armas no país.
Max Schachter, pai de Alex, de 14 anos, uma das vítimas da tragédia, dedicou palavras emotivas ao filho, que estava na escola com três amigos para fazer um projeto do curso de inglês.
"Daria tudo para ter um dia a mais, uma hora a mais, um segundo a mais com o garoto mais doce do mundo", disse Max, emocionado. "Agora nos mobilizamos para fazer deste mundo melhor", completou.
Casey Sherman, outra sobrevivente do ataque, disse que os 17 colegas não morreram em vão e destacou as ações tomadas pelo movimento #NeverAgain (Nunca Mais), criado em Parkland poucos dias depois do tiroteio. E também os protestos de hoje, que devem reunir pessoas em 844 cidades dos EUA e de outros países.
Para Tony Montalto, pai de Gina, outra das vitimas, a única maneira ver as demandas de hoje concretizadas é fazer com que os dois principais partidos - republicanos e democratas - parem de culpar uns aos outros pelo problema da violência das armas.
"Precisamos de ação", resumiu Tony, acompanhado de outro de seus filhos, que levava um cartaz com a foto da irmã assassinada.
Por causa do ocorrido em Parkland, a Flórida aprovou uma lei que aumenta a idade mínima para comprar armas no estado de 18 para 21 anos. O projeto também impõe um período de espera de três dias para a maioria das aquisições de armas de longo alcance.
Apesar do clamor da tragédia, a lei não incluiu, no entanto, a proibição da venda de fuzis, uma exigência de alunos e pais das vítimas, assim como por congressistas democratas no estado.
Após o término dos discursos, os participantes iniciaram uma caminhada até a escola Marjory Stoneman Douglas, onde o protesto está previsto para terminar.
Várias manifestações foram organizadas em todo o país exigindo um controle maior de armas. Em Miami Beach, o superintendente do condado de Miami-Dade, Alberto Carvalho, afirmou que hoje é o dia de todos dizerem não à violência que "rouba a inocência" do país.
Em Boca Raton, cerca de 4 mil pessoas fizeram um protesto em frente à sede da poderosa Associação Nacional do Rifle (NRA), contrária ao controle de armas.
Em Palm Beach, a manifestação está marcada para o Southern Boulevard. Os manifestantes partirão rumo a Mar-a-Lago, mansão onde o presidente do país, Donald Trump, passa o fim de semana.
Segundo a imprensa local, cerca de 20 mil pessoas, se reuniram no parque Pine Trail, a cerca de 3 quilômetros da escola Marjory Stoneman Douglas (MSD), onde o ex-aluno Nikolas Cruz, de 19 anos, matou 14 estudantes e três professores com um fuzil.
Entre os jovens, pais e membros da comunidade, o fim da violência provocada pelas armas é um pedido unânime, como expressado pela estudante Samantha Mayor. "A mudança já deveria ter ocorrido. Ocorrido antes de 17 vidas terem sido brutalmente arrancadas de almas inocentes. Basta já!", afirmou.
"Meus colegas de classe e eu ficamos parados no chão, escutando e sentindo os rápidos disparos", recordou Samantha, que foi baleada na perna durante o ataque e ainda se recupera dos ferimentos.
Ela e outros estudantes que homenagearam as vítimas do ataque reiteraram o compromisso de votar em congressistas que apoiem "leis responsáveis" sobre a venda de armas no país.
Max Schachter, pai de Alex, de 14 anos, uma das vítimas da tragédia, dedicou palavras emotivas ao filho, que estava na escola com três amigos para fazer um projeto do curso de inglês.
"Daria tudo para ter um dia a mais, uma hora a mais, um segundo a mais com o garoto mais doce do mundo", disse Max, emocionado. "Agora nos mobilizamos para fazer deste mundo melhor", completou.
Casey Sherman, outra sobrevivente do ataque, disse que os 17 colegas não morreram em vão e destacou as ações tomadas pelo movimento #NeverAgain (Nunca Mais), criado em Parkland poucos dias depois do tiroteio. E também os protestos de hoje, que devem reunir pessoas em 844 cidades dos EUA e de outros países.
Para Tony Montalto, pai de Gina, outra das vitimas, a única maneira ver as demandas de hoje concretizadas é fazer com que os dois principais partidos - republicanos e democratas - parem de culpar uns aos outros pelo problema da violência das armas.
"Precisamos de ação", resumiu Tony, acompanhado de outro de seus filhos, que levava um cartaz com a foto da irmã assassinada.
Por causa do ocorrido em Parkland, a Flórida aprovou uma lei que aumenta a idade mínima para comprar armas no estado de 18 para 21 anos. O projeto também impõe um período de espera de três dias para a maioria das aquisições de armas de longo alcance.
Apesar do clamor da tragédia, a lei não incluiu, no entanto, a proibição da venda de fuzis, uma exigência de alunos e pais das vítimas, assim como por congressistas democratas no estado.
Após o término dos discursos, os participantes iniciaram uma caminhada até a escola Marjory Stoneman Douglas, onde o protesto está previsto para terminar.
Várias manifestações foram organizadas em todo o país exigindo um controle maior de armas. Em Miami Beach, o superintendente do condado de Miami-Dade, Alberto Carvalho, afirmou que hoje é o dia de todos dizerem não à violência que "rouba a inocência" do país.
Em Boca Raton, cerca de 4 mil pessoas fizeram um protesto em frente à sede da poderosa Associação Nacional do Rifle (NRA), contrária ao controle de armas.
Em Palm Beach, a manifestação está marcada para o Southern Boulevard. Os manifestantes partirão rumo a Mar-a-Lago, mansão onde o presidente do país, Donald Trump, passa o fim de semana.
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