Milhares de pessoas protestam na Argentina contra descriminalização do aborto
Buenos Aires, 25 mar (EFE).- Milhares de pessoas marcharam neste domingo em Buenos Aires e outras cidades da Argentina contra o projeto que pretende legalizar a interrupção voluntária da gravidez, coincidindo com a comemoração do Dia do Nascituro.
"Essa é a reação das pessoas que defendem a vida na Argentina", disse à imprensa Alejandro Geyer, coordenador nacional da manifestação, na qual vários oradores se expressaram contra o aborto.
"Nós nos encarregamos de juntar todas as organizações que trabalham pela vida e calculamos por baixo que aqui há mais de 100 mil pessoas, mas há 250 marchas na Argentina", acrescentou Geyer.
A Campanha Nacional pelo Direito ao Aborto Legal, Seguro e Gratuito na Argentina apresentou no início de março um projeto de lei que pretende descriminalizar a interrupção voluntária da gravidez, após o presidente do país, Mauricio Macri, que é contra o aborto, pedir que o debate fosse aberto no Congresso.
A iniciativa tem o apoio de 71 deputados de diferentes posturas políticas e estabelece que toda mulher tem direito a interromper sua gravidez durante as primeiras 14 semanas. Após esse prazo, o procedimento só estaria permitido nos dois casos já contemplados pela lei (evitar riscos à saúde da mulher ou quando a gravidez é fruto de um estupro), e se houver más-formações fetais graves.
"Quando as eleições foram convocadas, disseram que eram a favor da vida, da família, e nenhum deputado nem senador dizia que era a favor do aborto, e agora a surpresa é que muitos estão a favor do aborto e para nós isso foi uma fraude", ressaltou Geyer.
"Queremos um país em onde não haja lei do aborto, que é um homicídio, matar uma criança indefesa que tem direito de viver", ressaltou.
A Igreja Católica também organizou atividades em todo o país e em outros casos se uniu a outras manifestações convocadas pela sociedade civil.
Embora seja a sétima vez que a iniciativa chega ao Parlamento, onde nunca prosperou, agora há grande expectativa porque Macri deu liberdade de consciência aos legisladores de seu partido e os pediu que abordem a descriminalização, assunto que há anos divide a sociedade.
"Essa é a reação das pessoas que defendem a vida na Argentina", disse à imprensa Alejandro Geyer, coordenador nacional da manifestação, na qual vários oradores se expressaram contra o aborto.
"Nós nos encarregamos de juntar todas as organizações que trabalham pela vida e calculamos por baixo que aqui há mais de 100 mil pessoas, mas há 250 marchas na Argentina", acrescentou Geyer.
A Campanha Nacional pelo Direito ao Aborto Legal, Seguro e Gratuito na Argentina apresentou no início de março um projeto de lei que pretende descriminalizar a interrupção voluntária da gravidez, após o presidente do país, Mauricio Macri, que é contra o aborto, pedir que o debate fosse aberto no Congresso.
A iniciativa tem o apoio de 71 deputados de diferentes posturas políticas e estabelece que toda mulher tem direito a interromper sua gravidez durante as primeiras 14 semanas. Após esse prazo, o procedimento só estaria permitido nos dois casos já contemplados pela lei (evitar riscos à saúde da mulher ou quando a gravidez é fruto de um estupro), e se houver más-formações fetais graves.
"Quando as eleições foram convocadas, disseram que eram a favor da vida, da família, e nenhum deputado nem senador dizia que era a favor do aborto, e agora a surpresa é que muitos estão a favor do aborto e para nós isso foi uma fraude", ressaltou Geyer.
"Queremos um país em onde não haja lei do aborto, que é um homicídio, matar uma criança indefesa que tem direito de viver", ressaltou.
A Igreja Católica também organizou atividades em todo o país e em outros casos se uniu a outras manifestações convocadas pela sociedade civil.
Embora seja a sétima vez que a iniciativa chega ao Parlamento, onde nunca prosperou, agora há grande expectativa porque Macri deu liberdade de consciência aos legisladores de seu partido e os pediu que abordem a descriminalização, assunto que há anos divide a sociedade.
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