Berlusconi reivindica direito de Salvini a tentar formar Governo
Roma, 26 mar (EFE).- O líder do partido Forza Itália, Silvio Berlusconi, afirmou nesta segunda-feira que seu parceiro de coalizão e líder da Liga Norte, Matteo Salvini, tem "o direito e o dever de tentar formar Governo".
"Salvini tem o direito e o dever de tentar formar Governo para pôr em andamento os programas propostos aos italianos. Os cidadãos esperam respostas sobre emprego, impostos, pobreza, emergência perante a criminalidade", disse Berlusoni em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal "Corriere della Sera".
A Liga Norte foi o partido mais votado dentro da coalizão de direita, formada também por Forza Itália e Irmãos da Itália, e que ganhou as eleições gerais de 4 de março com 37% dos sufrágios.
No entanto, a coalizão não obteve os apoios suficientes para formar um Executivo e tampouco nenhum outro grupo político, por isso que serão necessárias as negociações.
No sábado, esta aliança e o Movimento Cinco Estrelas (M5S), que sozinho foi a força mais votada com 32,7% dos apoios, chegaram a um acordo para repartir as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado.
O candidato ao cargo de primeiro-ministro pelo M5S, Luigi di Maio, reivindicou nos últimos dias seu direito a liderar o próximo Executivo, mas Berlusconi acredita que corresponde à coalizão conservadora por ter ganhado "as eleições", pois o Movimento "ficou em segundo".
O ex-premiê italiano também pediu unidade dentro da coalizão, depois que esta aliança e o M5S apoiaram finalmente para presidir o Senado uma candidata diferente ao nome apontado inicialmente por Berlusconi e que o M5S se negava a votar.
A mudança de estratégia para que a coalizão de direita presidisse o Senado necessitou que Salvini pedisse reiteradamente a Berlusconi que desse um passo atrás, algo que inicialmente foi considerado pelo Forza Itália como um "ato de fria hostilidade", mas que finalmente acatou.
"A Liga Norte sabe que a possibilidade de governar depende da unidade do centro-direita. Se a coalizão se romper, além de ter traído o mandato dos eleitores, nenhum de nós teria o direito de reivindicar a liderança do Governo", sublinhou.
Perguntado pela possibilidade de a Liga Norte acabar se separando para pactuar com o M5S, Berlusconi perguntou "porque Salvini deveria acabar sendo parceiro de minoria de um governo do M5S? Não acredito que o eleitorado de centro-direita o perdoasse".
Salvini também se referiu hoje à possibilidade de liderar um próximo Governo como premiê e afirmou que "o problema não é a pessoa" senão implementar "o programa".
Em uma entrevista a uma rádio italiana, Salvini considerou que todo aquele que "apoie e ajude a realizar" as propostas da direita "fará parte da maioria "que liderará o Executivo.
"Estou preparado, não excluo nada, tampouco no caso de novas eventualidades", expôs.
Finalmente, disse não ter falado com o M5S sobre a possibilidade de formar um Governo, mas não descartou esta hipótese "se chegar a um acordo, se puder trabalhar lado a lado, sempre com um programa de direita no qual estejam incluídas as ideias da Liga".
"Salvini tem o direito e o dever de tentar formar Governo para pôr em andamento os programas propostos aos italianos. Os cidadãos esperam respostas sobre emprego, impostos, pobreza, emergência perante a criminalidade", disse Berlusoni em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal "Corriere della Sera".
A Liga Norte foi o partido mais votado dentro da coalizão de direita, formada também por Forza Itália e Irmãos da Itália, e que ganhou as eleições gerais de 4 de março com 37% dos sufrágios.
No entanto, a coalizão não obteve os apoios suficientes para formar um Executivo e tampouco nenhum outro grupo político, por isso que serão necessárias as negociações.
No sábado, esta aliança e o Movimento Cinco Estrelas (M5S), que sozinho foi a força mais votada com 32,7% dos apoios, chegaram a um acordo para repartir as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado.
O candidato ao cargo de primeiro-ministro pelo M5S, Luigi di Maio, reivindicou nos últimos dias seu direito a liderar o próximo Executivo, mas Berlusconi acredita que corresponde à coalizão conservadora por ter ganhado "as eleições", pois o Movimento "ficou em segundo".
O ex-premiê italiano também pediu unidade dentro da coalizão, depois que esta aliança e o M5S apoiaram finalmente para presidir o Senado uma candidata diferente ao nome apontado inicialmente por Berlusconi e que o M5S se negava a votar.
A mudança de estratégia para que a coalizão de direita presidisse o Senado necessitou que Salvini pedisse reiteradamente a Berlusconi que desse um passo atrás, algo que inicialmente foi considerado pelo Forza Itália como um "ato de fria hostilidade", mas que finalmente acatou.
"A Liga Norte sabe que a possibilidade de governar depende da unidade do centro-direita. Se a coalizão se romper, além de ter traído o mandato dos eleitores, nenhum de nós teria o direito de reivindicar a liderança do Governo", sublinhou.
Perguntado pela possibilidade de a Liga Norte acabar se separando para pactuar com o M5S, Berlusconi perguntou "porque Salvini deveria acabar sendo parceiro de minoria de um governo do M5S? Não acredito que o eleitorado de centro-direita o perdoasse".
Salvini também se referiu hoje à possibilidade de liderar um próximo Governo como premiê e afirmou que "o problema não é a pessoa" senão implementar "o programa".
Em uma entrevista a uma rádio italiana, Salvini considerou que todo aquele que "apoie e ajude a realizar" as propostas da direita "fará parte da maioria "que liderará o Executivo.
"Estou preparado, não excluo nada, tampouco no caso de novas eventualidades", expôs.
Finalmente, disse não ter falado com o M5S sobre a possibilidade de formar um Governo, mas não descartou esta hipótese "se chegar a um acordo, se puder trabalhar lado a lado, sempre com um programa de direita no qual estejam incluídas as ideias da Liga".
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