Malásia propõe pena de 10 anos de prisão para divulgação de notícias falsas
Bangcoc, 26 mar (EFE).- O governo da Malásia apresentou nesta segunda-feira uma proposta de lei no Parlamento para tornar ilegal a criação e divulgação de notícias falsas que prevê penas de até dez anos de prisão, informou a imprensa local.
"A lei proposta tem o objetivo de preservar o público diante da proliferação de notícias falsas e, por sua vez, garantir o respeito ao direito à liberdade de expressão", indica a lei, segundo a emissora "Channel News Asia".
Além da pena de prisão, a proposta de lei prevê multas de 500 mil ringgits (R$ 421,3 mil) para quem criar, publicar ou disseminar notícias falsas.
A minuta da lei também estipula que as penas serão impostas a quem for considerado culpado independentemente da sua nacionalidade, cidadania ou localização quando a notícia falsa afetar a Malásia ou a cidadãos malaios.
A medida foi proposta a poucos meses das próximas eleições gerais, nas quais o primeiro-ministro Najib Razak tentará se reeleger em meio a críticas por seu suposto envolvimento em um escândalo de corrupção.
Uma investigação do "The Wall Street Journal" e o portal "Sarawak Report" revelou em 2015 o desvio de US$ 700 milhões do fundo de investimentos público 1Malaysia Development Berhard (1MDB) para as contas pessoais de Razak.
O primeiro-ministro e a 1MDB negaram ter cometido qualquer crime e uma investigação do Ministério Público malaio exonerou o líder em janeiro de 2016.
"A lei proposta tem o objetivo de preservar o público diante da proliferação de notícias falsas e, por sua vez, garantir o respeito ao direito à liberdade de expressão", indica a lei, segundo a emissora "Channel News Asia".
Além da pena de prisão, a proposta de lei prevê multas de 500 mil ringgits (R$ 421,3 mil) para quem criar, publicar ou disseminar notícias falsas.
A minuta da lei também estipula que as penas serão impostas a quem for considerado culpado independentemente da sua nacionalidade, cidadania ou localização quando a notícia falsa afetar a Malásia ou a cidadãos malaios.
A medida foi proposta a poucos meses das próximas eleições gerais, nas quais o primeiro-ministro Najib Razak tentará se reeleger em meio a críticas por seu suposto envolvimento em um escândalo de corrupção.
Uma investigação do "The Wall Street Journal" e o portal "Sarawak Report" revelou em 2015 o desvio de US$ 700 milhões do fundo de investimentos público 1Malaysia Development Berhard (1MDB) para as contas pessoais de Razak.
O primeiro-ministro e a 1MDB negaram ter cometido qualquer crime e uma investigação do Ministério Público malaio exonerou o líder em janeiro de 2016.
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