Puigdemont comparece a tribunal alemão após passar noite detido
Berlim, 26 mar (EFE).- O ex-presidente da Catalunha Carles Puigdemont, detido ontem na Alemanha por conta de uma ordem europeia emitida pela justiça espanhola, passou sua primeira noite na prisão de Neumünster à espera de comparecer nesta segunda-feira ao Tribunal Administrativo do estado federado de Schleswig-Holstein.
Tal comparecimento tem como objetivo comprovar a identidade do detido, entre outras formalidades, e depois a Audiência Territorial de Schleswig-Holstein decide se Puigdemont deve ser preso para posteriormente ser extraditado à Espanha.
O líder catalão é acusado dos crimes de rebelião e desvio de verba pela justiça espanhola no marco do processo independentista na Catalunha.
Segundo o jornal "Bild", o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, o social-democrata Heiko Maas, confirmou que é uma questão meramente legal e que não existe nenhuma possibilidade de atuar em nível político.
Maas se expressou alinhado com a ministra da Justiça, Katarina Barley, que ressaltou ontem à noite que os passos a seguir em relação à ordem europeia contra o ex-presidente catalão são do âmbito "estritamente judicial" e os procedimentos muito bem delimitados.
Está previsto para esta tarde que os ministérios federais competentes - os de Justiça, Interior e Relações Exteriores - mantenham consultas telefônicas a respeito, acrescenta o "Bild".
Puigdemont foi detido na manhã de ontem ao entrar em território alemão pela fronteira com a Dinamarca, após quase cinco meses foragido da Espanha.
Tal comparecimento tem como objetivo comprovar a identidade do detido, entre outras formalidades, e depois a Audiência Territorial de Schleswig-Holstein decide se Puigdemont deve ser preso para posteriormente ser extraditado à Espanha.
O líder catalão é acusado dos crimes de rebelião e desvio de verba pela justiça espanhola no marco do processo independentista na Catalunha.
Segundo o jornal "Bild", o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, o social-democrata Heiko Maas, confirmou que é uma questão meramente legal e que não existe nenhuma possibilidade de atuar em nível político.
Maas se expressou alinhado com a ministra da Justiça, Katarina Barley, que ressaltou ontem à noite que os passos a seguir em relação à ordem europeia contra o ex-presidente catalão são do âmbito "estritamente judicial" e os procedimentos muito bem delimitados.
Está previsto para esta tarde que os ministérios federais competentes - os de Justiça, Interior e Relações Exteriores - mantenham consultas telefônicas a respeito, acrescenta o "Bild".
Puigdemont foi detido na manhã de ontem ao entrar em território alemão pela fronteira com a Dinamarca, após quase cinco meses foragido da Espanha.
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