Justiça alemã vai estudar pedido de extradição de Puigdemont à Espanha
Kiel (Alemanha), 27 mar (EFE).- O ex-presidente da comunidade autônoma da Catalunha, Carles Puigdemont, deverá permanecer na prisão pelo menos até que a Justiça da Alemanha decida se vai executar a ordem de extradição ditada pela Espanha na Audiência Territorial de Schleswig, no norte alemão, o que levará "alguns dias".
Segundo explicou à Agência Efe a promotora-chefe de Schleswig, Wiebke Hoffelner, a decisão de manter Puigdemont na prisão de Neumünster - tomada ontem pelo tribunal de primeira instância dessa cidade - não cabe recurso.
Assim, o líder independentista seguirá preso até que a Promotoria Geral do estado federado de Schleswig-Holstein estude o caso - com ajuda da documentação enviada pela Espanha - e compareça à Audiência Territorial para apresentar um texto para executar o mandato de prisão europeu ou para argumentar que os requisitos legais não foram cumpridos para que esse passo seja dado.
Para a apresentação do texto serão necessários "alguns dias, não semanas", afirmou Hoffelner, que explicou que os trâmites do processo são "relativamente rápidos" e a apresentação "poderia ocorrer antes de Páscoa", mas reiterou que isto "é difícil de prever".
No entanto, se a promotoria considerar que não foram cumpridos os requisitos legais, Puigdemont ficaria em liberdade.
Mas, se a promotoria finalmente defender a execução do mandato europeu ditado pela Espanha, que reivindica Puigdemont pelos crimes de rebelião e desvio de recursos públicos dentro do processo independentista catalão, o futuro do ex-presidente ficaria nas mãos da Audiência Territorial.
A partir da documentação remetida pela Espanha, a Audiência será a encarregada de comprovar se existem razões para a extradição e se a entrega de Puigdemont é admissível do ponto de vista legal.
A decisão final levará mais alguns dias, mas é difícil prever quanto tempo, acrescentou Hoffelner.
O líder independentista foi detido no domingo pela manhã no norte da Alemanha, pouco depois de atravessar de carro a fronteira com a Dinamarca.
Puigdemont tentava retornar por terra à Bélgica após uma visita à Finlândia, durante a qual o juiz do Supremo Tribunal da Espanha, Pablo Llarena, reativou o mandato de detenção europeu contra o político.
Segundo explicou à Agência Efe a promotora-chefe de Schleswig, Wiebke Hoffelner, a decisão de manter Puigdemont na prisão de Neumünster - tomada ontem pelo tribunal de primeira instância dessa cidade - não cabe recurso.
Assim, o líder independentista seguirá preso até que a Promotoria Geral do estado federado de Schleswig-Holstein estude o caso - com ajuda da documentação enviada pela Espanha - e compareça à Audiência Territorial para apresentar um texto para executar o mandato de prisão europeu ou para argumentar que os requisitos legais não foram cumpridos para que esse passo seja dado.
Para a apresentação do texto serão necessários "alguns dias, não semanas", afirmou Hoffelner, que explicou que os trâmites do processo são "relativamente rápidos" e a apresentação "poderia ocorrer antes de Páscoa", mas reiterou que isto "é difícil de prever".
No entanto, se a promotoria considerar que não foram cumpridos os requisitos legais, Puigdemont ficaria em liberdade.
Mas, se a promotoria finalmente defender a execução do mandato europeu ditado pela Espanha, que reivindica Puigdemont pelos crimes de rebelião e desvio de recursos públicos dentro do processo independentista catalão, o futuro do ex-presidente ficaria nas mãos da Audiência Territorial.
A partir da documentação remetida pela Espanha, a Audiência será a encarregada de comprovar se existem razões para a extradição e se a entrega de Puigdemont é admissível do ponto de vista legal.
A decisão final levará mais alguns dias, mas é difícil prever quanto tempo, acrescentou Hoffelner.
O líder independentista foi detido no domingo pela manhã no norte da Alemanha, pouco depois de atravessar de carro a fronteira com a Dinamarca.
Puigdemont tentava retornar por terra à Bélgica após uma visita à Finlândia, durante a qual o juiz do Supremo Tribunal da Espanha, Pablo Llarena, reativou o mandato de detenção europeu contra o político.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.