Empresário acusado de evadir sanções dos EUA ao Irã comparece em tribunal
Nova York, 28 mar (EFE).- Um empresário iraniano escutou nesta quarta-feira em uma corte em Nova York as acusações pelas quais responderá por supostamente violar as sanções impostas por Washington ao governo do seu país, ao transferir US$ 115 milhões da Venezuela através de bancos nos Estados Unidos, informou a promotoria federal.
Ali Sadr Hashemi Nejad, de 38 anos e que era diretor do banco maltês Pilatus Bank quando foi detido no último dia 20 de março na Virgínia, compareceu perante um juiz em uma corte federal em Manhattan para a leitura oficial das acusações de conspirar para defraudar os EUA, violar as sanções e lavagem de dinheiro, entre outras, e ficou preso sem direito à fiança, segundo a promotoria.
A acusação afirma que Sadr teria realizado as transações entre abril de 2011 e novembro de 2013.
Em agosto de 2004, os governos do Irã e da Venezuela assinaram um acordo de cooperação e um ano depois fecharam a construção de milhares de casas no país sul-americano liderada pelo conglomerado iraniano Stratus Group, controlado por Sadr e sua família, com operações comerciais internacionais em construção, bancos e petróleo.
Em 2006 o Stratus Group recrutou uma empresa de Teerã, que era conhecida como Corporação de Moradia Internacional Iraniana, para construir o complexo e também criou um comitê para supervisionar o desenvolvimento do projeto do qual Sadr era membro e administrava as finanças.
De acordo com a acusação, o empresário tomou medidas, com a ajuda de um cúmplice, para evadir as sanções dos EUA e defraudar os bancos ocultando o papel do Irã e das partes iranianas nos pagamentos em dólares que enviava através do sistema bancário usando entidades na Turquia, na Suíça e nas Ilhas Virgens britânicas, em benefício de organizações e indivíduos do seu país.
No último mês de janeiro o banqueiro turco, Mehmet Hakan Atilla, foi considerado culpado de ajudar o Irã a evadir as sanções dos Estados Unidos e será sentenciado no próximo dia 11 de abril.
Ali Sadr Hashemi Nejad, de 38 anos e que era diretor do banco maltês Pilatus Bank quando foi detido no último dia 20 de março na Virgínia, compareceu perante um juiz em uma corte federal em Manhattan para a leitura oficial das acusações de conspirar para defraudar os EUA, violar as sanções e lavagem de dinheiro, entre outras, e ficou preso sem direito à fiança, segundo a promotoria.
A acusação afirma que Sadr teria realizado as transações entre abril de 2011 e novembro de 2013.
Em agosto de 2004, os governos do Irã e da Venezuela assinaram um acordo de cooperação e um ano depois fecharam a construção de milhares de casas no país sul-americano liderada pelo conglomerado iraniano Stratus Group, controlado por Sadr e sua família, com operações comerciais internacionais em construção, bancos e petróleo.
Em 2006 o Stratus Group recrutou uma empresa de Teerã, que era conhecida como Corporação de Moradia Internacional Iraniana, para construir o complexo e também criou um comitê para supervisionar o desenvolvimento do projeto do qual Sadr era membro e administrava as finanças.
De acordo com a acusação, o empresário tomou medidas, com a ajuda de um cúmplice, para evadir as sanções dos EUA e defraudar os bancos ocultando o papel do Irã e das partes iranianas nos pagamentos em dólares que enviava através do sistema bancário usando entidades na Turquia, na Suíça e nas Ilhas Virgens britânicas, em benefício de organizações e indivíduos do seu país.
No último mês de janeiro o banqueiro turco, Mehmet Hakan Atilla, foi considerado culpado de ajudar o Irã a evadir as sanções dos Estados Unidos e será sentenciado no próximo dia 11 de abril.
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