Guterres alerta sobre aumento nas mortes de capacetes azuis em 2017
Nações Unidas, 28 mar (EFE).- O número de capacetes azuis mortos em missões de paz quase dobrou no ano passado, passando de 34 em 2016 para 59 em 2017, uma quantidade "inaceitável" para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.
Em debate no Conselho de Segurança sobre o tema, Guterres admitiu que "muito frequentemente" as tropas da ONU se limitam a ter uma postura "defensiva", o que as transforma em alvo fácil para os ataques inimigos. O secretário-geral da ONU reconheceu que os soldados costumam estar "mal equipado e mal preparados" e por isso anunciou que a organização tomará novas medidas, como melhorar o treinamento e revisar equipamentos médicos.
Paralelamente, a ONU encomendou relatórios independentes sobre as missões de paz que devem ajudar a repensar as "prioridades" e "configuração".
O titular das Nações Unidas lembrou que, durante a sua gestão, a ONU implementou medidas para que as vítimas de abusos sexuais em operações de paz "tenham clareza sobre como podem denunciar essas ações" para acabar com a "impunidade" e "prevenir futuros casos". Durante o último ano, foram revelados vários casos de abuso sexual cometidos por capacetes azuis, como na República Centro-Africana, onde a ONU retirou os soldados da República do Congo destinados a esse país depois que uma investigação própria determinou que as repetidas denúncias contra eles mostravam um problema "sistêmico". EFE
ssc/cdr
(foto)
Em debate no Conselho de Segurança sobre o tema, Guterres admitiu que "muito frequentemente" as tropas da ONU se limitam a ter uma postura "defensiva", o que as transforma em alvo fácil para os ataques inimigos. O secretário-geral da ONU reconheceu que os soldados costumam estar "mal equipado e mal preparados" e por isso anunciou que a organização tomará novas medidas, como melhorar o treinamento e revisar equipamentos médicos.
Paralelamente, a ONU encomendou relatórios independentes sobre as missões de paz que devem ajudar a repensar as "prioridades" e "configuração".
O titular das Nações Unidas lembrou que, durante a sua gestão, a ONU implementou medidas para que as vítimas de abusos sexuais em operações de paz "tenham clareza sobre como podem denunciar essas ações" para acabar com a "impunidade" e "prevenir futuros casos". Durante o último ano, foram revelados vários casos de abuso sexual cometidos por capacetes azuis, como na República Centro-Africana, onde a ONU retirou os soldados da República do Congo destinados a esse país depois que uma investigação própria determinou que as repetidas denúncias contra eles mostravam um problema "sistêmico". EFE
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