Aviação venezuelana realiza manobras militares em região próxima à Guiana
Caracas, 4 abr (EFE).- A Força Aérea da Venezuela iniciou um exercício de manobras e treinamento militar na região sul do país, em área próxima à Guiana, confirmou nesta quarta-feira à Agência Efe o Comandante Estratégico Operacional (CEO-FANB), o almirante-em-chefe Remigio Ceballos.
As atividades correspondem a um treinamento rotineiro autorizado pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na Região Estratégica de Defesa Integral da Guaiana venezuelana (REDIZ), para "missões de interceptação e tática de combate aéreo", explicou o chefe militar.
Ceballos indicou que o exercício militar, denominado Yavire 01-18, inclui os estados de Amazonas, Bolívar e Delta Amacuro, a área de mineração mais importante do país, que cobre as fronteiras com o Brasil e a Guiana, com quem a Venezuela mantém uma disputa territorial.
O Yavire 01-18 faz parte do programa de atividades da Unidade de Combate da força aérea venezuelana e consiste em um desdobramento operacional de aviões e pessoal militar.
A realização dos exercícios na região sul da Venezuela coincide com um momento de tensão entre o país e a Guiana pela histórica disputa territorial da região fronteiriça de Essequibo, que gerou vários confrontos diplomáticos.
Ceballos, no entanto, afirmou à Efe que as manobras nesta região não têm relação alguma com a disputa e insistiu que este é um exercício de "rotina" realizado anualmente.
Essequibo está sob mediação da ONU desde a assinatura do Acordo de Genebra em 1966, mas a disputa territorial piorou nos últimos anos após a descoberta da ExxonMobil de jazidas de petróleo em águas da região.
A região de Essequibo abrange uma área de uns 160 mil quilômetros quadrados, o que representa três quartos do território da Guiana.
O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, informou na última segunda-feira que comunicou ao seu homólogo guianense, Carl Greenidge, a "necessidade" de reativar "o mais rápido possível" as conversações para dirimir a controvérsia por Essequibo e afirmou que Georgetown gera "falsas expetativas unilaterais".
O governo da Guiana, por sua vez, defendeu na terça-feira sua decisão de apresentar uma solicitação à Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a disputa fronteiriça com a Venezuela como a forma de "melhorar" as relações com os venezuelanos.
As atividades correspondem a um treinamento rotineiro autorizado pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na Região Estratégica de Defesa Integral da Guaiana venezuelana (REDIZ), para "missões de interceptação e tática de combate aéreo", explicou o chefe militar.
Ceballos indicou que o exercício militar, denominado Yavire 01-18, inclui os estados de Amazonas, Bolívar e Delta Amacuro, a área de mineração mais importante do país, que cobre as fronteiras com o Brasil e a Guiana, com quem a Venezuela mantém uma disputa territorial.
O Yavire 01-18 faz parte do programa de atividades da Unidade de Combate da força aérea venezuelana e consiste em um desdobramento operacional de aviões e pessoal militar.
A realização dos exercícios na região sul da Venezuela coincide com um momento de tensão entre o país e a Guiana pela histórica disputa territorial da região fronteiriça de Essequibo, que gerou vários confrontos diplomáticos.
Ceballos, no entanto, afirmou à Efe que as manobras nesta região não têm relação alguma com a disputa e insistiu que este é um exercício de "rotina" realizado anualmente.
Essequibo está sob mediação da ONU desde a assinatura do Acordo de Genebra em 1966, mas a disputa territorial piorou nos últimos anos após a descoberta da ExxonMobil de jazidas de petróleo em águas da região.
A região de Essequibo abrange uma área de uns 160 mil quilômetros quadrados, o que representa três quartos do território da Guiana.
O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, informou na última segunda-feira que comunicou ao seu homólogo guianense, Carl Greenidge, a "necessidade" de reativar "o mais rápido possível" as conversações para dirimir a controvérsia por Essequibo e afirmou que Georgetown gera "falsas expetativas unilaterais".
O governo da Guiana, por sua vez, defendeu na terça-feira sua decisão de apresentar uma solicitação à Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a disputa fronteiriça com a Venezuela como a forma de "melhorar" as relações com os venezuelanos.
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