Díaz-Canel: "Cuba não fará concessões contra soberania e independência"
Havana, 19 abr (EFE).- O novo presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou nesta quinta-feira que a política externa do país se "manterá inalterável" e que a ilha caribenha "não fará concessões contra sua soberania e independência, nem negociará seus princípios".
Durante o seu primeiro discurso na Assembleia Nacional do Poder Popular (ANPP, parlamento), que o ratificou hoje como o primeiro líder cubano sem o sobrenome Castro em quase 60 anos, Díaz-Canel disse que o mundo está "em uma conjuntura internacional caracterizada pela crescente ameaça à paz e à segurança".
"Em tal contexto, ratifico que a política externa cubana se manterá inalterável e reiteramos que ninguém alcançará o propósito de enfraquecer a Revolução, nem de fazer o povo cubano se curvar, porque Cuba não faz concessões contra sua soberania e independência", afirmou Díaz-Canel.
O novo governante, de 57 anos, não mencionou explicitamente os Estados Unidos, com quem Cuba vive um novo momento de tensão política após o "degelo" diplomático iniciado há três anos. No entanto, insistiu que o país "jamais cederá a pressões e ameaças".
"As mudanças que forem necessárias, serão decididas soberanamente pelo povo cubano", ressaltou Díaz-Canel, em referência velada às duras críticas do presidente dos EUA, Donald Trump, e às tentativas de Washington de desestabilizar e propiciar uma mudança de regime político em Cuba.
Antes, em uma homenagem ao agora ex-presidente Raúl Castro, Díaz-Canel garantiu que contaria com as "contribuições" e a orientação do primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba.
"Raúl é o melhor discípulo de Fidel. (...) Cuba precisa dele (...), orientando e alertando sobre qualquer erro e deficiência. Ensinando e sempre pronto para enfrentar o imperialismo diante de qualquer tentativa de agressão ao país como o primeiro, com seu fuzil na hora do combate", enfatizou Díaz-Canel.
Durante o seu primeiro discurso na Assembleia Nacional do Poder Popular (ANPP, parlamento), que o ratificou hoje como o primeiro líder cubano sem o sobrenome Castro em quase 60 anos, Díaz-Canel disse que o mundo está "em uma conjuntura internacional caracterizada pela crescente ameaça à paz e à segurança".
"Em tal contexto, ratifico que a política externa cubana se manterá inalterável e reiteramos que ninguém alcançará o propósito de enfraquecer a Revolução, nem de fazer o povo cubano se curvar, porque Cuba não faz concessões contra sua soberania e independência", afirmou Díaz-Canel.
O novo governante, de 57 anos, não mencionou explicitamente os Estados Unidos, com quem Cuba vive um novo momento de tensão política após o "degelo" diplomático iniciado há três anos. No entanto, insistiu que o país "jamais cederá a pressões e ameaças".
"As mudanças que forem necessárias, serão decididas soberanamente pelo povo cubano", ressaltou Díaz-Canel, em referência velada às duras críticas do presidente dos EUA, Donald Trump, e às tentativas de Washington de desestabilizar e propiciar uma mudança de regime político em Cuba.
Antes, em uma homenagem ao agora ex-presidente Raúl Castro, Díaz-Canel garantiu que contaria com as "contribuições" e a orientação do primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba.
"Raúl é o melhor discípulo de Fidel. (...) Cuba precisa dele (...), orientando e alertando sobre qualquer erro e deficiência. Ensinando e sempre pronto para enfrentar o imperialismo diante de qualquer tentativa de agressão ao país como o primeiro, com seu fuzil na hora do combate", enfatizou Díaz-Canel.
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