Filipinas escolhe novo chefe de Polícia e da "guerra antidrogas"
Manila, 19 abr (EFE).- Oscar Albayalde substituiu nesta quinta-feira Ronald de la Rosa à frente da Polícia Nacional das Filipinas e da "guerra antidrogas" do presidente do país, Rodrigo Duterte, uma campanha à qual são atribuídas milhares de mortes.
Albayalde, que deixa o cargo de diretor regional da Polícia da Capital Nacional, que cobre a metrópole de Manila, prometeu em discurso continuar o legado do seu predecessor e estabelecer além disso um regime de "disciplina total" na corporação.
"Vou me concentrar em impor uma disciplina estrita, reforma e limpeza interna, e intensificar a campanha contra o crime e as drogas ilegais", declarou Albayalde.
Com De la Rosa à frente, a polícia matou mais de 4.100 suspeitos que supostamente resistiram à prisão, deteve mais de 100 mil e outro 1,3 milhão de filipinos se entregaram voluntariamente em um etapa na qual a criminalidade caiu 50%, segundo dados oficiais.
A campanha contra as drogas, à qual se atribuem pelo menos outros 3.000 homicídios cometidos por civis, gerou fortes protestos de organizações de direitos humanos.
A Human Rights Watch emitiu esta semana um comunicado no qual propõe julgar De la Rosa no Tribunal Penal Internacional (TPI) como responsável por assassinatos dentro da "guerra antidrogas".
Como resposta, o chefe das forças policiais que está deixando o cargo desafiou os ativistas a "parar de fazer barulho e a denunciar o caso se tiverem provas".
"É um grande orgulho ter chegado tão longe na minha carreira", disse De la Rosa, de 56 anos.
"Um desafio que aceitei com muita humildade devido à enorme responsabilidade do posto", acrescentou o policial veterano sobre a etapa que começou quando Duterte o escolheu, em julho de 2016, para comandar a Polícia na erradicação das drogas e do crime.
Albayalde, que deixa o cargo de diretor regional da Polícia da Capital Nacional, que cobre a metrópole de Manila, prometeu em discurso continuar o legado do seu predecessor e estabelecer além disso um regime de "disciplina total" na corporação.
"Vou me concentrar em impor uma disciplina estrita, reforma e limpeza interna, e intensificar a campanha contra o crime e as drogas ilegais", declarou Albayalde.
Com De la Rosa à frente, a polícia matou mais de 4.100 suspeitos que supostamente resistiram à prisão, deteve mais de 100 mil e outro 1,3 milhão de filipinos se entregaram voluntariamente em um etapa na qual a criminalidade caiu 50%, segundo dados oficiais.
A campanha contra as drogas, à qual se atribuem pelo menos outros 3.000 homicídios cometidos por civis, gerou fortes protestos de organizações de direitos humanos.
A Human Rights Watch emitiu esta semana um comunicado no qual propõe julgar De la Rosa no Tribunal Penal Internacional (TPI) como responsável por assassinatos dentro da "guerra antidrogas".
Como resposta, o chefe das forças policiais que está deixando o cargo desafiou os ativistas a "parar de fazer barulho e a denunciar o caso se tiverem provas".
"É um grande orgulho ter chegado tão longe na minha carreira", disse De la Rosa, de 56 anos.
"Um desafio que aceitei com muita humildade devido à enorme responsabilidade do posto", acrescentou o policial veterano sobre a etapa que começou quando Duterte o escolheu, em julho de 2016, para comandar a Polícia na erradicação das drogas e do crime.
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