Marechal líbio Khalifa Hafter está em coma em hospital de Paris
Trípoli, 20 abr (EFE).- O marechal Khalifa Hafter, homem forte do leste da Líbia, está em coma em um hospital militar de Paris, após sofrer uma hemorragia cerebral e uma fibrose pulmonar, confirmou nesta sexta-feira seu filho Okba Hafter.
Após vários dias de rumores sobre o estado de saúde de Hafter, a quem alguns veículos de imprensa deram como morto, seu filho revelou à emissora local "Al Nabaa", órgão de propaganda do Parlamento em Tobruk, que o líder permanece "em coma, mas estável".
Na semana passada, o chefe do Estado Maior das forças de "Al Karama", leais ao Parlamento líbio de Tobruk (leste), Abderezzak Al Naduri, acusou grupos salafistas de divulgar mentiras afirmando que o marechal "se encontra em território líbio e em bom estado de saúde".
O presidente do parlamento de Tobruk, Aquila Salah, viajou na última terça-feira aos Emirados Árabes Unidos (EAU) para participar de um comitê supostamente encarregado de escolher um substituto para Hafter, de 73 anos.
Atualmente, o marechal é considerado o homem forte da Líbia, já que controla o citado Parlamento, domina as jazidas e portos petroleiros do leste e formou alianças com várias milícias tanto no oeste quanto no sul do país.
Além disso, Hafter conta com o apoio público de Rússia, Egito e Arábia Saudita, e negocia com França, Itália e as Nações Unidas, de quem exige o fim do embargo de armas que pesa sobre a Líbia desde 2011.
Opositor ao processo de reconciliação nacional impulsionada pela própria ONU, o marechal também é contra o processo eleitoral que o enviado especial para Líbia, Ghassan Salamé, pretende iniciar este ano.
Em entrevista concedida em janeiro à revista "Jeune Afrique", Hafter afirmou que a Líbia "não está preparada para a democracia", embora tenha deixado portas abertas para participar do processo eleitoral se este finalmente acontecer.
Atualmente a Líbia tem três focos de poder: um governo tutelado pela ONU em Trípoli, o citado Parlamento na cidade oriental de Tobruk e a poderosa aliança que formada pelas cidades-estado de Misrata e Zintan.
Após vários dias de rumores sobre o estado de saúde de Hafter, a quem alguns veículos de imprensa deram como morto, seu filho revelou à emissora local "Al Nabaa", órgão de propaganda do Parlamento em Tobruk, que o líder permanece "em coma, mas estável".
Na semana passada, o chefe do Estado Maior das forças de "Al Karama", leais ao Parlamento líbio de Tobruk (leste), Abderezzak Al Naduri, acusou grupos salafistas de divulgar mentiras afirmando que o marechal "se encontra em território líbio e em bom estado de saúde".
O presidente do parlamento de Tobruk, Aquila Salah, viajou na última terça-feira aos Emirados Árabes Unidos (EAU) para participar de um comitê supostamente encarregado de escolher um substituto para Hafter, de 73 anos.
Atualmente, o marechal é considerado o homem forte da Líbia, já que controla o citado Parlamento, domina as jazidas e portos petroleiros do leste e formou alianças com várias milícias tanto no oeste quanto no sul do país.
Além disso, Hafter conta com o apoio público de Rússia, Egito e Arábia Saudita, e negocia com França, Itália e as Nações Unidas, de quem exige o fim do embargo de armas que pesa sobre a Líbia desde 2011.
Opositor ao processo de reconciliação nacional impulsionada pela própria ONU, o marechal também é contra o processo eleitoral que o enviado especial para Líbia, Ghassan Salamé, pretende iniciar este ano.
Em entrevista concedida em janeiro à revista "Jeune Afrique", Hafter afirmou que a Líbia "não está preparada para a democracia", embora tenha deixado portas abertas para participar do processo eleitoral se este finalmente acontecer.
Atualmente a Líbia tem três focos de poder: um governo tutelado pela ONU em Trípoli, o citado Parlamento na cidade oriental de Tobruk e a poderosa aliança que formada pelas cidades-estado de Misrata e Zintan.
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