Presidente de Angola demite chefes do exército e dos serviços de espionagem
Luanda, 23 abr (EFE).- O presidente de Angola, João Lourenço, destituiu nesta segunda-feira os chefes do exército e dos serviços de inteligência exterior, em uma nova ação contra os aliados do seu predecessor, José Eduardo dos Santos, informaram meios de comunicação locais.
Em um decreto presidencial assinado hoje, Lourenço destituiu o general Geraldo Sachipengo Nunda como chefe das forças armadas, substituindo-o pelo general António Egídio de Sousa Santos, e afastou André de Oliveira João Sango como diretor dos serviços de espionagem, pondo no seu lugar José Luís Caetano Higino de Sousa.
Além disso, o chefe de Estado despediu uma dezena de altos funcionários, e entre as substituições se destaca a nomeação do seu irmão, o general Sequeira João Lourenço, como chefe adjunto de segurança da presidência.
José Eduardo dos Santos deixou o poder em setembro de 2017, após 38 anos no cargo, no qual foi substituído por seu até então ministro de Defesa.
Em princípio, os especialistas apontaram que Santos tinha blindado seu pessoal de confiança, entre os quais encontravam-se seu filho José Filomeno, implicado atualmente em uma trama de malversação de fundos de mais de US$ 1,5 bilhão, e sua filha Isabel, que dirigiu até poucos meses atrás a petroleira estatal Sonangol.
No entanto, Lourenço iniciou uma campanha anticorrupção que acabou com a maioria dos aliados de Santos em postos-chave, como os chefes da polícia e dos serviços de inteligência.
Em um decreto presidencial assinado hoje, Lourenço destituiu o general Geraldo Sachipengo Nunda como chefe das forças armadas, substituindo-o pelo general António Egídio de Sousa Santos, e afastou André de Oliveira João Sango como diretor dos serviços de espionagem, pondo no seu lugar José Luís Caetano Higino de Sousa.
Além disso, o chefe de Estado despediu uma dezena de altos funcionários, e entre as substituições se destaca a nomeação do seu irmão, o general Sequeira João Lourenço, como chefe adjunto de segurança da presidência.
José Eduardo dos Santos deixou o poder em setembro de 2017, após 38 anos no cargo, no qual foi substituído por seu até então ministro de Defesa.
Em princípio, os especialistas apontaram que Santos tinha blindado seu pessoal de confiança, entre os quais encontravam-se seu filho José Filomeno, implicado atualmente em uma trama de malversação de fundos de mais de US$ 1,5 bilhão, e sua filha Isabel, que dirigiu até poucos meses atrás a petroleira estatal Sonangol.
No entanto, Lourenço iniciou uma campanha anticorrupção que acabou com a maioria dos aliados de Santos em postos-chave, como os chefes da polícia e dos serviços de inteligência.
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