Exército nepalês investigará acusações de estupro contra boinas azuis
Katmandu, 24 abr (EFE).- O Exército do Nepal criou uma comissão para investigar o suposto estupro de dois menores por parte de um grupo de boinas azuis da ONU nepaleses no Sudão do Sul, informou nesta terça-feira à Agência Efe uma fonte militar.
"Um conselho de investigação formado por nossos oficiais no Sudão do Sul está investigando o caso de suposta violação", indicou o porta-voz do Exército nepalês, general-de-brigada Gokul Bhandari, que rejeitou dar detalhes sobre o número de soldados envolvidos no fato.
Bhandari disse que os fatos aconteceram supostamente em 13 de abril e acrescentou que "depois de uma investigação justa", será publicado um relatório "provavelmente em breve".
Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, confirmou ontem em entrevista coletiva que a Missão de Paz das Nações Unidas no Sudão do Sul tinha recebido acusações de abuso sexual nas quais estiveram envolvidos membros do contingente nepalês.
O Nepal contribui para a missão de paz da ONU desde 1958 e atualmente tem desdobrados 4.832 soldados em uma dúzia de países afetados por conflitos, o que o transforma no sexto país do mundo em contribuição de tropas a missões das Nações Unidas.
No Sudão do Sul, estão desdobrados 1.747 boinas azuis nepaleses.
Em 2010, o Exército nepalês foi acusado de propagar um surto de cólera no Haiti que acabou com a vida de 9 mil pessoas no país caribenho.
Só em 2015, a ONU recebeu 69 acusações de abusos sexuais por parte de boinas azuis, supostamente cometidos por pessoas de 21 países diferentes e, em muitos casos, contra menores.
A maior parte dos casos se concentrou em duas operações, as desdobradas na República Democrática do Congo (MONUSCO) e na República Centro-Africana (MINUSCA), onde as repetidas acusações levaram à ONU a forçar a renúncia do chefe da missão e a repatriar centenas de soldados congoleses.
"Um conselho de investigação formado por nossos oficiais no Sudão do Sul está investigando o caso de suposta violação", indicou o porta-voz do Exército nepalês, general-de-brigada Gokul Bhandari, que rejeitou dar detalhes sobre o número de soldados envolvidos no fato.
Bhandari disse que os fatos aconteceram supostamente em 13 de abril e acrescentou que "depois de uma investigação justa", será publicado um relatório "provavelmente em breve".
Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, confirmou ontem em entrevista coletiva que a Missão de Paz das Nações Unidas no Sudão do Sul tinha recebido acusações de abuso sexual nas quais estiveram envolvidos membros do contingente nepalês.
O Nepal contribui para a missão de paz da ONU desde 1958 e atualmente tem desdobrados 4.832 soldados em uma dúzia de países afetados por conflitos, o que o transforma no sexto país do mundo em contribuição de tropas a missões das Nações Unidas.
No Sudão do Sul, estão desdobrados 1.747 boinas azuis nepaleses.
Em 2010, o Exército nepalês foi acusado de propagar um surto de cólera no Haiti que acabou com a vida de 9 mil pessoas no país caribenho.
Só em 2015, a ONU recebeu 69 acusações de abusos sexuais por parte de boinas azuis, supostamente cometidos por pessoas de 21 países diferentes e, em muitos casos, contra menores.
A maior parte dos casos se concentrou em duas operações, as desdobradas na República Democrática do Congo (MONUSCO) e na República Centro-Africana (MINUSCA), onde as repetidas acusações levaram à ONU a forçar a renúncia do chefe da missão e a repatriar centenas de soldados congoleses.
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