Premiê da Armênia buscará saída para crise em reunião com líder opositor
Yerevan, 24 abr (EFE).- O primeiro-ministro interino da Armênia, Karen Karapetian, afirmou nesta terça-feira que buscará uma saída para grave crise política vivida pelo país em negociações com o líder da oposição, Nikol Pashinian.
"Imagino que vocês saibam que amanhã haverá negociações com o Pashinian. Durante as conversas tentaremos encontrar uma solução", disse Karapetian em reunião com embaixadores estrangeiros.
Karapetina, que assumiu o cargo nesta segunda-feira após a renúncia de Serge Sargsian, explicou que não se limitará a ouvir as demandas da oposição já que tem uma "agenda aberta".
"Garanto que farei tudo o possível para garantir a unidade e a solidariedade do nosso povo. Espero o mesmo dos nossos colegas", disse o primeiro-ministro interino.
Pashinian interrompeu as disputas com o governo ao liderar hoje uma grande manifestação pacífica devido ao aniversário do genocídio armênio de 1915. No entanto, o opositor disse que não se contenta com a renúncia de Sargsian e que quer a convocação de eleições.
Presidente da Armênia entre 2008 e 2018, Sargsian renunciou na segunda-feira após dez dias de protestos, os maiores da história do país desde a independência da União Soviética.
Muitos armênios criticaram Sargsian por aproveitar uma reforma constitucional para continuar no poder. Segundo a medida, a Armênia é agora uma república parlamentar, na qual o poder está nas mãos do primeiro-ministro. O presidente tem papel representativo.
"Imagino que vocês saibam que amanhã haverá negociações com o Pashinian. Durante as conversas tentaremos encontrar uma solução", disse Karapetian em reunião com embaixadores estrangeiros.
Karapetina, que assumiu o cargo nesta segunda-feira após a renúncia de Serge Sargsian, explicou que não se limitará a ouvir as demandas da oposição já que tem uma "agenda aberta".
"Garanto que farei tudo o possível para garantir a unidade e a solidariedade do nosso povo. Espero o mesmo dos nossos colegas", disse o primeiro-ministro interino.
Pashinian interrompeu as disputas com o governo ao liderar hoje uma grande manifestação pacífica devido ao aniversário do genocídio armênio de 1915. No entanto, o opositor disse que não se contenta com a renúncia de Sargsian e que quer a convocação de eleições.
Presidente da Armênia entre 2008 e 2018, Sargsian renunciou na segunda-feira após dez dias de protestos, os maiores da história do país desde a independência da União Soviética.
Muitos armênios criticaram Sargsian por aproveitar uma reforma constitucional para continuar no poder. Segundo a medida, a Armênia é agora uma república parlamentar, na qual o poder está nas mãos do primeiro-ministro. O presidente tem papel representativo.
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