Rohani adverte aos EUA sobre "graves consequências" se deixar pacto nuclear
Teerã, 24 abr (EFE).- O presidente iraniano, Hassan Rohani, advertiu nesta terça-feira que Donald Trump enfrentará "graves consequências" se decidir deixar o acordo nuclear assinado em 2015 entre Teerã e as seis grandes potências mundiais.
"Os que estão sentados na Casa Branca devem saber que, mantendo ou não o compromisso, a grande nação iraniana e o Governo em seu nome se oporão de maneira decisiva a todas suas conspirações e tramas", disse Rohani em discurso em Tabriz transmitido pela televisão estatal.
O líder ressaltou que o Irã está cumprindo com o pacto, como confirmou em uma dezena de ocasiões a Organização Internacional de Energia Atômica (OIEA), cujo diretor, Yukiya Amano, afirmou no mês passado que um eventual fracasso do acordo seria "uma grande perda".
Trump ameaçou deixar o pacto e pressionou seus parceiros europeus para que adotem "um acordo suplementar" que imponha novas restrições a Teerã antes do maio próximo.
A respeito, Rohani indicou que o Irã está preparado para "qualquer cenário".
Outros responsáveis do país já alertaram que podem retomar rapidamente seu programa nuclear, incluído o enriquecimento de urânio.
"Prometo ao povo que as conspirações dos EUA, os sionistas (em alusão a Israel) e os reacionários árabes na região não terão nenhum efeito no progresso do Irã", assegurou Rohani.
Em sua alocução, também destacou o papel do Exército, do Corpo dos Guardiões da Revolução e dos voluntários islâmicos Basij para proteger o Irã e manter a segurança.
Os Guardiões da Revolução foram de fato alvo de sanções por parte de Washington, que quer limitar tantas as capacidades militares do Irã como sua influência regional.
"Os que estão sentados na Casa Branca devem saber que, mantendo ou não o compromisso, a grande nação iraniana e o Governo em seu nome se oporão de maneira decisiva a todas suas conspirações e tramas", disse Rohani em discurso em Tabriz transmitido pela televisão estatal.
O líder ressaltou que o Irã está cumprindo com o pacto, como confirmou em uma dezena de ocasiões a Organização Internacional de Energia Atômica (OIEA), cujo diretor, Yukiya Amano, afirmou no mês passado que um eventual fracasso do acordo seria "uma grande perda".
Trump ameaçou deixar o pacto e pressionou seus parceiros europeus para que adotem "um acordo suplementar" que imponha novas restrições a Teerã antes do maio próximo.
A respeito, Rohani indicou que o Irã está preparado para "qualquer cenário".
Outros responsáveis do país já alertaram que podem retomar rapidamente seu programa nuclear, incluído o enriquecimento de urânio.
"Prometo ao povo que as conspirações dos EUA, os sionistas (em alusão a Israel) e os reacionários árabes na região não terão nenhum efeito no progresso do Irã", assegurou Rohani.
Em sua alocução, também destacou o papel do Exército, do Corpo dos Guardiões da Revolução e dos voluntários islâmicos Basij para proteger o Irã e manter a segurança.
Os Guardiões da Revolução foram de fato alvo de sanções por parte de Washington, que quer limitar tantas as capacidades militares do Irã como sua influência regional.
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