Trump reitera desejo de sair da Síria, mas quer deixar "marca duradoura"
Washington, 24 abr (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou nesta terça-feira que deseja retirar os cerca de 2.000 soldados americanos que estão na Síria "o mais rápido possível", mas garantiu que quer deixar "uma marca duradoura" no país árabe e não dar "via livre" ao Irã para que faça o que queira.
"Voltaremos pra casa, mas queremos deixar uma marca forte e duradoura", disse hoje Trump em entrevista coletiva junto ao presidente da França, Emmanuel Macron.
"No que se refere à Síria, eu adoraria sair dali. Eu adoraria trazer nossos incríveis guerreiros outra vez pra casa", afirmou Trump, que assegurou que estes fizeram "um grande trabalho" ao recuperar os territórios que o Estado Islâmico (EI) chegou a dominar na Síria e no Iraque.
No entanto, embora tenha reiterado que quer sair da Síria, Trump disse que concorda com Macron na necessidade de não dar "via livre" ao Irã no Mediterrâneo.
Os EUA temem que o Irã consiga criar um "corredor xiita" de Teerã até o Mediterrâneo através das regiões xiitas do Iraque, o que daria a Teerã um atalho aos seus aliados no Líbano e na Síria.
Por isso, Trump considerou que o conflito na Síria e a intervenção dos EUA, como líder de uma coalizão internacional, deveria fazer parte de um "acordo geral" com o Irã, no qual seriam incluídos os diferentes territórios onde procura influência, assim como o acordo nuclear.
"Quando fizeram o acordo com o Irã, o que deveriam ter feito é incluir a Síria", considerou Trump, que destacou que o pacto de 2015 com o Irã, que os Estados Unidos ameaçam abandonar em maio, deu ao país persa "uma quantidade tremenda de dinheiro".
Por sua parte, Macron se mostrou de acordo com Trump e garantiu que o objetivo é "estabelecer uma série de acordos" para conseguir "construir a paz" na Síria e transformá-la em "um país soberano inclusivo".
"Além da presença militar e além das tropas no terreno, temos que construir, como digo, a paz. Um novo marco inclusivo", salientou Macron, acrescentando que a França aumentará suas contribuições à coalizão internacional contra o EI liderada pelos EUA na Síria e no Iraque.
Trump já havia expressado no início do mês seu desejo de "trazer para casa" as tropas na Síria, uma vez que o Estado Islâmico fosse derrotado.
Um dos objetivos de Macron nesta visita era convencer Trump a manter a presença militar americana na Síria após a derrota do grupo jihadista.
Há dez dias, os Estados Unidos e a França lançaram, junto com o Reino Unido, uma operação militar seletiva na Síria como represália pelo suposto uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al Assad.
"Voltaremos pra casa, mas queremos deixar uma marca forte e duradoura", disse hoje Trump em entrevista coletiva junto ao presidente da França, Emmanuel Macron.
"No que se refere à Síria, eu adoraria sair dali. Eu adoraria trazer nossos incríveis guerreiros outra vez pra casa", afirmou Trump, que assegurou que estes fizeram "um grande trabalho" ao recuperar os territórios que o Estado Islâmico (EI) chegou a dominar na Síria e no Iraque.
No entanto, embora tenha reiterado que quer sair da Síria, Trump disse que concorda com Macron na necessidade de não dar "via livre" ao Irã no Mediterrâneo.
Os EUA temem que o Irã consiga criar um "corredor xiita" de Teerã até o Mediterrâneo através das regiões xiitas do Iraque, o que daria a Teerã um atalho aos seus aliados no Líbano e na Síria.
Por isso, Trump considerou que o conflito na Síria e a intervenção dos EUA, como líder de uma coalizão internacional, deveria fazer parte de um "acordo geral" com o Irã, no qual seriam incluídos os diferentes territórios onde procura influência, assim como o acordo nuclear.
"Quando fizeram o acordo com o Irã, o que deveriam ter feito é incluir a Síria", considerou Trump, que destacou que o pacto de 2015 com o Irã, que os Estados Unidos ameaçam abandonar em maio, deu ao país persa "uma quantidade tremenda de dinheiro".
Por sua parte, Macron se mostrou de acordo com Trump e garantiu que o objetivo é "estabelecer uma série de acordos" para conseguir "construir a paz" na Síria e transformá-la em "um país soberano inclusivo".
"Além da presença militar e além das tropas no terreno, temos que construir, como digo, a paz. Um novo marco inclusivo", salientou Macron, acrescentando que a França aumentará suas contribuições à coalizão internacional contra o EI liderada pelos EUA na Síria e no Iraque.
Trump já havia expressado no início do mês seu desejo de "trazer para casa" as tropas na Síria, uma vez que o Estado Islâmico fosse derrotado.
Um dos objetivos de Macron nesta visita era convencer Trump a manter a presença militar americana na Síria após a derrota do grupo jihadista.
Há dez dias, os Estados Unidos e a França lançaram, junto com o Reino Unido, uma operação militar seletiva na Síria como represália pelo suposto uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al Assad.
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