Kuwait expulsa embaixador filipino por auxiliar fuga de empregados domésticos
Riad, 25 abr (EFE).- O Kuwait ordenou nesta quarta-feira a expulsão do país do embaixador das Filipinas, Renato Villa, depois que o Ministério kuwaitiano de Relações Exteriores afirmou que "trabalhadores" da legação diplomática filipina "facilitaram a fuga" de empregados domésticos da mesma nacionalidade.
A agência oficial de notícias estatal "KUNA", que reproduziu um comunicado do Ministério de Relações Exteriores, afirmou que o diplomata filipino terá que deixar o país árabe em até sete dias e chamou para consultas seu representante no país asiático.
Segundo o Ministério, esta medida foi adotada depois que a embaixada filipina "enviou veículos" para que os empregados domésticos filipinos "escapassem das casas" de seus empregadores, se baseando em um vídeo divulgado recentemente.
Este incidente é "uma violação clara e uma contradição grave às regras e instruções do trabalho diplomático", denunciou em comunicado o ministério, já que "membros da embaixada e outros facilitaram a fuga de empregados domésticos de nacionalidade filipina", o que representa "um desafio claro às leis do Estado kuwatiano e os acordos internacionais".
Além disso, este assunto foi considerado uma "ingerência nos assuntos internos do país".
Em 23 de abril, a polícia kuwatiana deteve dois filipinos que "encorajavam" os empregados dométicos da mesma nacionalidade a escapar das casas de seus empregadores, sem precisar mais detalhes.
Esta decisão ocorre em um momento tenso entre ambos países já que em fevereiro se descobriu o corpo de uma empregada doméstica filipina assassinada, identificada como Joanna Demafelis, de 29 anos, no congelador de seus empregadores - sentenciados à forca -, um ano depois de ter desaparecido.
Este caso suscitou tal polêmica na Filipinas que levou ao presidente do país asiático, Rodrigo Duterte, a arremeter contra o Governo árabe por permitir os abusos contra os empregados domésticos e a declarar que os kuwatiano " carecem de valores ".
Por causa do assassinato, Manila proibiu de forma temporária as viagens para o Kuwait para seus cidadãos que desejam trabalhar nesse país, onde calcula-se que haja mais de 250 mil filipinos, a maioria empregados domésticos.
A agência oficial de notícias estatal "KUNA", que reproduziu um comunicado do Ministério de Relações Exteriores, afirmou que o diplomata filipino terá que deixar o país árabe em até sete dias e chamou para consultas seu representante no país asiático.
Segundo o Ministério, esta medida foi adotada depois que a embaixada filipina "enviou veículos" para que os empregados domésticos filipinos "escapassem das casas" de seus empregadores, se baseando em um vídeo divulgado recentemente.
Este incidente é "uma violação clara e uma contradição grave às regras e instruções do trabalho diplomático", denunciou em comunicado o ministério, já que "membros da embaixada e outros facilitaram a fuga de empregados domésticos de nacionalidade filipina", o que representa "um desafio claro às leis do Estado kuwatiano e os acordos internacionais".
Além disso, este assunto foi considerado uma "ingerência nos assuntos internos do país".
Em 23 de abril, a polícia kuwatiana deteve dois filipinos que "encorajavam" os empregados dométicos da mesma nacionalidade a escapar das casas de seus empregadores, sem precisar mais detalhes.
Esta decisão ocorre em um momento tenso entre ambos países já que em fevereiro se descobriu o corpo de uma empregada doméstica filipina assassinada, identificada como Joanna Demafelis, de 29 anos, no congelador de seus empregadores - sentenciados à forca -, um ano depois de ter desaparecido.
Este caso suscitou tal polêmica na Filipinas que levou ao presidente do país asiático, Rodrigo Duterte, a arremeter contra o Governo árabe por permitir os abusos contra os empregados domésticos e a declarar que os kuwatiano " carecem de valores ".
Por causa do assassinato, Manila proibiu de forma temporária as viagens para o Kuwait para seus cidadãos que desejam trabalhar nesse país, onde calcula-se que haja mais de 250 mil filipinos, a maioria empregados domésticos.
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