Mulher é indenizada em 2,5 milhões de euros após diagnóstico errado de câncer
Dublin, 25 abr (EFE).- Um laboratório dos Estados Unidos deverá indenizar com 2,5 milhões de euros uma mulher que não foi diagnosticada corretamente e que sofre de câncer terminal, segundo informaram fontes do Tribunal Superior da Irlanda nesta quarta-feira.
Vicky Phelan, de 43 anos, processou o Serviço de Saúde irlandês (HSE) e a empresa Clinical Pathology Laboratories Inc de Austin, no Texas, pelos erros cometidos em um exame para detectar um câncer de colo do útero.
O exame enviado pelo HSE ao laboratório americano em 2011 indicou que Phelan estava "livre de anomalias", segundo explicaram os seus advogados durante o julgamento no Tribunal Superior de Dublin.
Outro exame efetuado em 2014 confirmou que a paciente sofre de câncer de colo do útero e em janeiro passado foi comunicada que tem pela frente entre seis e 12 meses de vida.
Os advogados da paciente disseram durante o processo que, se o câncer fosse descoberto a tempo, as chances de cura e sobrevivência poderiam ter aumentado em até 90%.
O juiz Kevin Cross destacou nesta quarta-feira a "coragem" de Phelan e de seu marido, Jim - também parte também do processo -, e agradeceu aos processados pela rapidez mostrada para fechar o caso, no qual ambas as partes entraram em acordo para definir a quantia da indenização.
Com o acerto, o Tribunal Superior não emitirá nenhuma sentença contra o HSE, e Clinical Pathology Laboratories efetuará o pagamento sem ter apresentado uma "admissão de responsabilidade", segundo explicou o magistrado.
Parte dessa quantia servirá para pagar custos judiciais e o restante será depositado em uma conta para os filhos do casal, que têm sete e 12 anos.
"Se alguém pode derrotá-lo é o você", disse o juiz a Phelan, que, apesar de ter recebido um diagnóstico terminal, iniciou um novo tratamento contra o câncer nos Estados Unidos.
Vicky Phelan, de 43 anos, processou o Serviço de Saúde irlandês (HSE) e a empresa Clinical Pathology Laboratories Inc de Austin, no Texas, pelos erros cometidos em um exame para detectar um câncer de colo do útero.
O exame enviado pelo HSE ao laboratório americano em 2011 indicou que Phelan estava "livre de anomalias", segundo explicaram os seus advogados durante o julgamento no Tribunal Superior de Dublin.
Outro exame efetuado em 2014 confirmou que a paciente sofre de câncer de colo do útero e em janeiro passado foi comunicada que tem pela frente entre seis e 12 meses de vida.
Os advogados da paciente disseram durante o processo que, se o câncer fosse descoberto a tempo, as chances de cura e sobrevivência poderiam ter aumentado em até 90%.
O juiz Kevin Cross destacou nesta quarta-feira a "coragem" de Phelan e de seu marido, Jim - também parte também do processo -, e agradeceu aos processados pela rapidez mostrada para fechar o caso, no qual ambas as partes entraram em acordo para definir a quantia da indenização.
Com o acerto, o Tribunal Superior não emitirá nenhuma sentença contra o HSE, e Clinical Pathology Laboratories efetuará o pagamento sem ter apresentado uma "admissão de responsabilidade", segundo explicou o magistrado.
Parte dessa quantia servirá para pagar custos judiciais e o restante será depositado em uma conta para os filhos do casal, que têm sete e 12 anos.
"Se alguém pode derrotá-lo é o você", disse o juiz a Phelan, que, apesar de ter recebido um diagnóstico terminal, iniciou um novo tratamento contra o câncer nos Estados Unidos.