Nobel da Paz, Pérez Esquivel afirma que Lula é "preso político"
Montevidéu, 26 abr (EFE).- O ativista argentino Adolfo Pérez Esquivel, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, disse nesta quinta-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um preso político.
Durante um evento que reuniu vencedores do prêmio em Montevidéu, o ativista contou que tentou visitar Lula junto com o teólogo brasileiro Leonardo Boff, mas foi proibido de vê-lo na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente está preso.
"Para mim, Lula é um preso político e tentam fazer tudo para evitar que ele dispute as eleições. Esse é o fato, dele vem o golpe contra Dilma Rousseff. Isso não é casual", ressaltou Esquivel.
Esquivel contou no evento que apenas os familiares e advogados de Lula podem visitá-lo na prisão. A exceção, disse ele, foi a visita de um grupo de senadores da Comissão de Direitos Humanos.
"Lula está totalmente isolado", afirmou o ativista.
A guatemalteca Rigoberta Menchú Tum, Nobel da Paz em 1992, disse que apoia as iniciativas de Esquivel sobre Lula. Ela destacou que é preciso provar que o ex-presidente cometeu os crimes pelos quais foi acusado.
"Tomara que os tribunais brasileiros sejam justos e provem algum crime de Lula. Senão ele será um preso político", afirmou.
Já Shirin Ebadi, ativista iraniana que venceu o Nobel da Paz em 2003, lembrou um episódio negativo de Lula em visita ao seu país e não quis comentar a prisão do ex-presidente por não conhecer o caso.
Ebadi disse que, em 2006, Lula foi ao Irã em uma viagem oficial. A ativista pediu, através da embaixada do Brasil, que o ex-presidente se reunisse com 30 trabalhadores que tinham sido presos por criar um sindicato.
"Recebemos uma resposta que nos deixou bastante surpresos: Lula não tinha tempo (para visitá-los) porque não podia provocar a inimizade do governo iraniano aceitando esse pedido", disse.
Durante um evento que reuniu vencedores do prêmio em Montevidéu, o ativista contou que tentou visitar Lula junto com o teólogo brasileiro Leonardo Boff, mas foi proibido de vê-lo na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente está preso.
"Para mim, Lula é um preso político e tentam fazer tudo para evitar que ele dispute as eleições. Esse é o fato, dele vem o golpe contra Dilma Rousseff. Isso não é casual", ressaltou Esquivel.
Esquivel contou no evento que apenas os familiares e advogados de Lula podem visitá-lo na prisão. A exceção, disse ele, foi a visita de um grupo de senadores da Comissão de Direitos Humanos.
"Lula está totalmente isolado", afirmou o ativista.
A guatemalteca Rigoberta Menchú Tum, Nobel da Paz em 1992, disse que apoia as iniciativas de Esquivel sobre Lula. Ela destacou que é preciso provar que o ex-presidente cometeu os crimes pelos quais foi acusado.
"Tomara que os tribunais brasileiros sejam justos e provem algum crime de Lula. Senão ele será um preso político", afirmou.
Já Shirin Ebadi, ativista iraniana que venceu o Nobel da Paz em 2003, lembrou um episódio negativo de Lula em visita ao seu país e não quis comentar a prisão do ex-presidente por não conhecer o caso.
Ebadi disse que, em 2006, Lula foi ao Irã em uma viagem oficial. A ativista pediu, através da embaixada do Brasil, que o ex-presidente se reunisse com 30 trabalhadores que tinham sido presos por criar um sindicato.
"Recebemos uma resposta que nos deixou bastante surpresos: Lula não tinha tempo (para visitá-los) porque não podia provocar a inimizade do governo iraniano aceitando esse pedido", disse.
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