Senado dos EUA confirma ex-chefe da CIA como Secretário de Estado
Washington, 26 abr (EFE).- O Senado dos Estados Unidos confirmou nesta quinta-feira o nome de Mike Pompeo, que até agora ocupava o posto de chefe da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), como novo secretário de Estado, com um dos menores apoios na história do cargo.
Com 57 votos a favor e 42 contra, Pompeo, um ultraconservador com fama de "falcão", passa a dirigir a política externa do presidente Donald Trump após a demissão de Rex Tillerson em março.
O resultado de Pompeo é o segundo pior já obtido por um candidato a secretário de Estado nos últimos 50 anos, um recorde que pertence a seu antecessor, Rex Tillerson, que foi confirmado em fevereiro de 2017 por 56 votos a favor e 43 contra.
Os contrários à nomeação de Pompeo indicaram sua linha dura, suas posições ultraconservadoras em temas como o casamento entre homossexuais e, em geral, uma visão da política externa muito similar à de Trump: mais agressiva do que diplomática.
No entanto, era esperado que o plenário do Senado confirmasse o ex-chefe da CIA no cargo porque três legisladores democratas tinham anunciado que votariam a seu favor.
São os senadores Heidi Heitkamp, de Dakota do Norte; Joe Manchin, da Virgínia Ocidental, e Joe Donnelly, de Indiana.
Os dois primeiros concorrem à reeleição nas eleições legislativas de novembro em estados onde Trump venceu por ampla margem nas eleições de 2016.
Os republicanos têm uma maioria apertada no Senado (51-49), mas o apoio dos três democratas garantiu a confirmação de Pompeo.
A oposição foi muito crítica com Pompeo durante o debate de sua ratificação, sobretudo por temer que, ao invés de conter os impulsos de Trump, o novo secretário encoraje seus instintos mais beligerantes e perigosos.
Os opositores também lembraram uma polêmica que perseguiu Pompeu quando foi nomeado como chefe da CIA, depois que ele acusou os líderes das comunidades muçulmanas dos EUA de serem "cúmplices potenciais" de terrorismo por seu suposto "silêncio" diante dos atentados no país.
No entanto, para a nomeação como diretor da CIA, Pompeu obteve uma confirmação folgada no Senado (66-31), por isso, alguns legisladores republicanos acreditam que as dificuldades que ele teve para ser aprovado como chefe da diplomacia americana não têm muito a ver com sua qualificação para o cargo, mas com a rejeição dos democratas a oferecer qualquer apoio a Trump, um presidente muito impopular, em ano de eleições legislativas.
Pompeo tem pela frente o desafio de devolver ao Departamento de Estado a relevância perdida no primeiro ano de Trump e cobrir os numerosos e importantes postos diplomáticos vacantes, entre eles o de embaixador na Coreia do Sul.
Sua gestão terá uma primeira prova de fogo precisamente nas negociações com a Coreia do Norte, país ao qual o agora secretário de Estado viajou em março para preparar com Kim Jong-un a reunião com Trump.
Com 57 votos a favor e 42 contra, Pompeo, um ultraconservador com fama de "falcão", passa a dirigir a política externa do presidente Donald Trump após a demissão de Rex Tillerson em março.
O resultado de Pompeo é o segundo pior já obtido por um candidato a secretário de Estado nos últimos 50 anos, um recorde que pertence a seu antecessor, Rex Tillerson, que foi confirmado em fevereiro de 2017 por 56 votos a favor e 43 contra.
Os contrários à nomeação de Pompeo indicaram sua linha dura, suas posições ultraconservadoras em temas como o casamento entre homossexuais e, em geral, uma visão da política externa muito similar à de Trump: mais agressiva do que diplomática.
No entanto, era esperado que o plenário do Senado confirmasse o ex-chefe da CIA no cargo porque três legisladores democratas tinham anunciado que votariam a seu favor.
São os senadores Heidi Heitkamp, de Dakota do Norte; Joe Manchin, da Virgínia Ocidental, e Joe Donnelly, de Indiana.
Os dois primeiros concorrem à reeleição nas eleições legislativas de novembro em estados onde Trump venceu por ampla margem nas eleições de 2016.
Os republicanos têm uma maioria apertada no Senado (51-49), mas o apoio dos três democratas garantiu a confirmação de Pompeo.
A oposição foi muito crítica com Pompeo durante o debate de sua ratificação, sobretudo por temer que, ao invés de conter os impulsos de Trump, o novo secretário encoraje seus instintos mais beligerantes e perigosos.
Os opositores também lembraram uma polêmica que perseguiu Pompeu quando foi nomeado como chefe da CIA, depois que ele acusou os líderes das comunidades muçulmanas dos EUA de serem "cúmplices potenciais" de terrorismo por seu suposto "silêncio" diante dos atentados no país.
No entanto, para a nomeação como diretor da CIA, Pompeu obteve uma confirmação folgada no Senado (66-31), por isso, alguns legisladores republicanos acreditam que as dificuldades que ele teve para ser aprovado como chefe da diplomacia americana não têm muito a ver com sua qualificação para o cargo, mas com a rejeição dos democratas a oferecer qualquer apoio a Trump, um presidente muito impopular, em ano de eleições legislativas.
Pompeo tem pela frente o desafio de devolver ao Departamento de Estado a relevância perdida no primeiro ano de Trump e cobrir os numerosos e importantes postos diplomáticos vacantes, entre eles o de embaixador na Coreia do Sul.
Sua gestão terá uma primeira prova de fogo precisamente nas negociações com a Coreia do Norte, país ao qual o agora secretário de Estado viajou em março para preparar com Kim Jong-un a reunião com Trump.
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