Morre Álvaro Arzú, ex-presidente da Guatemala e atual prefeito da capital
Cidade da Guatemala, 27 abr (EFE).- O ex-presidente da Guatemala e atual prefeito da capital, Álvaro Arzú Irigoyen, morreu nesta sexta-feira em decorrência de um infarto, segundo confirmou à Agência Efe um amigo da família.
Arzú Irigoyen, de 72 anos, foi presidente da Guatemala entre 1996 e 2000, tempo durante o qual assinou os acordos de paz com a guerrilha para pôr fim a 36 anos de conflito armado interno (1960-1996).
Após saber de sua morte, diversas personalidades expressaram suas condolências à sua mulher e ex-primeira-dama do país, Patricia de Arzú, e a seus três filhos, entre eles Álvaro Arzú Escobar, presidente do Congresso (2018-2019) e deputado pelo Partido Unionista para o período 2016-2020.
O procurador de Direitos Humanos, Jordán Rodas, disse que "lamenta profundamente" a morte do ex-presidente, uma opinião compartilhada pelo ministro de Cultura e Esportes, José Luis Chea Urruela.
Nos arredores da prefeitura da Cidade da Guatemala, seu bastião durante os últimos anos, se escutaram fogos após o anúncio da sua morte, enquanto trabalhadores instalavam cercas, provavelmente para a realização de uma maratona neste final de semana.
Como presidente, Arzú foi quem assinou, em 29 de dezembro de 1996, os acordos de paz com a guerrilha Unidade Revolucionária Nacional Guatemalteca (URNG), que puseram fim a 36 anos de conflito armado interno que deixou cerca de 250.000 vítimas, entre mortos e desaparecidos, além de mais de um milhão de deslocados internos.
Sua última aparição pública foi esta semana, quando, junto com o agora presidente, Jimmy Morales, apresentou o Plano de Administração de Vulnerabilidade e Emergências da Cidade da Guatemala.
Arzú foi um homem polêmico e controverso, e contra ele havia uma petição de desaforo pelos delitos de financiamento eleitoral ilícito e malversação nas eleições de 2015, as quais ganhou para um quarto mandato consecutivo e o quinto no seu histórico como prefeito da Cidade de Guatemala.
No entanto, uma Sala de Apelações decidiu não retirar o privilégio do ex-presidente porque entendia que não havia indícios.
Segundo o Ministério Público e a Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (CICIG), Arzú contratou a cooperativa do detento Byron Lima, conhecido como "rei dos presídios" e assassinado em julho de 2016, para elaborar uniformes da prefeitura e propaganda eleitoral pagos com fundos públicos, além de ter criado vagas fantasmas a favor do ex-mulher do prisioneiro.
Arzú Irigoyen, de 72 anos, foi presidente da Guatemala entre 1996 e 2000, tempo durante o qual assinou os acordos de paz com a guerrilha para pôr fim a 36 anos de conflito armado interno (1960-1996).
Após saber de sua morte, diversas personalidades expressaram suas condolências à sua mulher e ex-primeira-dama do país, Patricia de Arzú, e a seus três filhos, entre eles Álvaro Arzú Escobar, presidente do Congresso (2018-2019) e deputado pelo Partido Unionista para o período 2016-2020.
O procurador de Direitos Humanos, Jordán Rodas, disse que "lamenta profundamente" a morte do ex-presidente, uma opinião compartilhada pelo ministro de Cultura e Esportes, José Luis Chea Urruela.
Nos arredores da prefeitura da Cidade da Guatemala, seu bastião durante os últimos anos, se escutaram fogos após o anúncio da sua morte, enquanto trabalhadores instalavam cercas, provavelmente para a realização de uma maratona neste final de semana.
Como presidente, Arzú foi quem assinou, em 29 de dezembro de 1996, os acordos de paz com a guerrilha Unidade Revolucionária Nacional Guatemalteca (URNG), que puseram fim a 36 anos de conflito armado interno que deixou cerca de 250.000 vítimas, entre mortos e desaparecidos, além de mais de um milhão de deslocados internos.
Sua última aparição pública foi esta semana, quando, junto com o agora presidente, Jimmy Morales, apresentou o Plano de Administração de Vulnerabilidade e Emergências da Cidade da Guatemala.
Arzú foi um homem polêmico e controverso, e contra ele havia uma petição de desaforo pelos delitos de financiamento eleitoral ilícito e malversação nas eleições de 2015, as quais ganhou para um quarto mandato consecutivo e o quinto no seu histórico como prefeito da Cidade de Guatemala.
No entanto, uma Sala de Apelações decidiu não retirar o privilégio do ex-presidente porque entendia que não havia indícios.
Segundo o Ministério Público e a Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (CICIG), Arzú contratou a cooperativa do detento Byron Lima, conhecido como "rei dos presídios" e assassinado em julho de 2016, para elaborar uniformes da prefeitura e propaganda eleitoral pagos com fundos públicos, além de ter criado vagas fantasmas a favor do ex-mulher do prisioneiro.
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