Venezuela acusa países da OEA de buscar "onda de violência" eleitoral
Washington, 27 abr (EFE).- O governo da Venezuela acusou nesta sexta-feira alguns países da Organização dos Estados Americanos (OEA) de buscar uma "onda de violência que deslegitime" as próximas eleições presidenciais com a convocação para esta segunda-feira de um Conselho Permanente extraordinário centrado no país caribenho.
A Missão Permanente da Venezuela na OEA expressou assim, em carta dirigida à presidência do Conselho Permanente, seu "energético protesto" perante uma convocação "cujo principal objetivo", segundo garantiu, "é a desestabilização do país nos dias prévios às eleições presidenciais" de 20 de maio.
A reunião na OEA, que a Venezuela considerou "uma grave agressão intervencionista", será realizada a pedido de Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Costa Rica, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru, sob a presidência do Conselho Permanente da Colômbia.
Para a Venezuela, esta reunião "repete a cínica estratégia aplicada no ano passado nos piores momentos da violência estimulada para frear as eleições da Assembleia Nacional Constituinte".
Além disso, a Venezuela acusou os países que convocaram o conselho extraordinário da segunda-feira de "cegueira seletiva", por não querer abordar na OEA "os graves problemas do hemisfério".
"Feminicídios, execuções extrajudiciais, desaparecidos e uso de valas comuns em operações de segurança pública, estudantes assassinados, discriminação racial, campanhas de ódio contra os imigrantes, a humilhação constante do país mais poderoso contra os seus vizinhos", citou a Venezuela, como exemplos de alguns desses problemas.
Além disso, a Venezuela exigiu da Colômbia, como presidente do Conselho, que "forneça os nomes" dos "supostos especialistas" convidados para expor seu ponto de vista sobre a crise venezuelana na reunião.
Oficialmente, a reunião da segunda-feira está convocada para tratar "a situação humanitária" na Venezuela e "seu impacto nos países da região".
Com esse fim, os países que a convocaram pediram a presença de "autoridades especialistas na matéria" para expor "um panorama amplo e objetivo da situação atual" na nação caribenha.
A Missão Permanente da Venezuela na OEA expressou assim, em carta dirigida à presidência do Conselho Permanente, seu "energético protesto" perante uma convocação "cujo principal objetivo", segundo garantiu, "é a desestabilização do país nos dias prévios às eleições presidenciais" de 20 de maio.
A reunião na OEA, que a Venezuela considerou "uma grave agressão intervencionista", será realizada a pedido de Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Costa Rica, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru, sob a presidência do Conselho Permanente da Colômbia.
Para a Venezuela, esta reunião "repete a cínica estratégia aplicada no ano passado nos piores momentos da violência estimulada para frear as eleições da Assembleia Nacional Constituinte".
Além disso, a Venezuela acusou os países que convocaram o conselho extraordinário da segunda-feira de "cegueira seletiva", por não querer abordar na OEA "os graves problemas do hemisfério".
"Feminicídios, execuções extrajudiciais, desaparecidos e uso de valas comuns em operações de segurança pública, estudantes assassinados, discriminação racial, campanhas de ódio contra os imigrantes, a humilhação constante do país mais poderoso contra os seus vizinhos", citou a Venezuela, como exemplos de alguns desses problemas.
Além disso, a Venezuela exigiu da Colômbia, como presidente do Conselho, que "forneça os nomes" dos "supostos especialistas" convidados para expor seu ponto de vista sobre a crise venezuelana na reunião.
Oficialmente, a reunião da segunda-feira está convocada para tratar "a situação humanitária" na Venezuela e "seu impacto nos países da região".
Com esse fim, os países que a convocaram pediram a presença de "autoridades especialistas na matéria" para expor "um panorama amplo e objetivo da situação atual" na nação caribenha.
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