Violência deixa milhares de deslocados no Sudão do Sul, segundo ONU
Juba, 27 abr (EFE).- A explosão há duas semanas de novos enfrentamentos em várias áreas do Sudão do Sul, entre forças governamentais e a oposição armada, forçou a fuga de milhares de pessoas, segundo a Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS).
Vários civis buscaram refúgio em áreas pantanosas e de floresta e pelo menos 600 pessoas chegaram ao acampamento de deslocados de Leed, no estado de Unidade, segundo um comunicado divulgado hoje.
A ONU se viu obrigada a evacuar 30 trabalhadores humanitários das áreas afetadas pelos novos enfrentamentos, situadas nos estados de Juncáli e Equatória Central, além de em Unidade.
O diretor da UNMISS, David Shearer, denunciou que "vários civis inocentes, entre eles mulheres, menores de idade e idosos, foram alvo dos disparos".
Além disso, Shearer destacou que ocorreram assassinatos de civis, estupros de mulheres, roubos de escolas, hospitais e de gado e a queima premeditada de casas.
Shearer ressaltou que este ressurgimento da violência "está causando um grande sofrimento aos civis" e que afeta "a capacidade de proporcionar ajuda humanitária".
Além disso, pediu às partes beligerantes que cessem os enfrentamentos e que velem pelos interesses dos civis.
O país africano é palco de um conflito civil desde dezembro de 2013, quando o presidente Salva Kiir acusou seu vice-presidente, Riek Machar, pertencente a outra etnia, de orquestrar um golpe de Estado para derrubá-lo.
Apesar de ambas partes terem assinado um acordo de paz em agosto de 2015, o conflito recomeçou em julho de 2016 e deixou milhares de mortos, milhões de deslocados e uma crise de fome em várias regiões do país.
Vários civis buscaram refúgio em áreas pantanosas e de floresta e pelo menos 600 pessoas chegaram ao acampamento de deslocados de Leed, no estado de Unidade, segundo um comunicado divulgado hoje.
A ONU se viu obrigada a evacuar 30 trabalhadores humanitários das áreas afetadas pelos novos enfrentamentos, situadas nos estados de Juncáli e Equatória Central, além de em Unidade.
O diretor da UNMISS, David Shearer, denunciou que "vários civis inocentes, entre eles mulheres, menores de idade e idosos, foram alvo dos disparos".
Além disso, Shearer destacou que ocorreram assassinatos de civis, estupros de mulheres, roubos de escolas, hospitais e de gado e a queima premeditada de casas.
Shearer ressaltou que este ressurgimento da violência "está causando um grande sofrimento aos civis" e que afeta "a capacidade de proporcionar ajuda humanitária".
Além disso, pediu às partes beligerantes que cessem os enfrentamentos e que velem pelos interesses dos civis.
O país africano é palco de um conflito civil desde dezembro de 2013, quando o presidente Salva Kiir acusou seu vice-presidente, Riek Machar, pertencente a outra etnia, de orquestrar um golpe de Estado para derrubá-lo.
Apesar de ambas partes terem assinado um acordo de paz em agosto de 2015, o conflito recomeçou em julho de 2016 e deixou milhares de mortos, milhões de deslocados e uma crise de fome em várias regiões do país.
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