Imprensa norte-coreana dá grande destaque para cúpula histórica com Seul
Seul, 28 abr (EFE).- O veículos de imprensa da Coreia do Norte dedicaram, neste sábado, espaço para uma grande cobertura da cúpula entre as duas Coreias realizada ontem e a classificaram como "histórica", enquanto destacavam o compromisso do regime com a desnuclearização.
O principal jornal do país, "Rodong Sinmun", conta hoje na sua capa com 15 fotografias de diversos momentos da histórica cúpula e outras 20 na segunda página.
Nas imagens podem ver os cumprimentos, o instante em que Kim Jong-un pisou no lado do Sul, as conversas a sós entre os dois líderes, ou o simbólico momento onde juntos plantaram uma árvore.
Além disso, o jornal, sem muita análise, publica na íntegra o texto da chamada "declaração de Panmunjom", assinada ontem durante a cúpula realizada na fronteira por parte de Kim o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in.
A imprensa norte-coreana, que ontem simplesmente mencionou que o líder tinha viajado para o Sul com o objetivo de se reunir com o presidente sul-coreano, voltou-se para a cobertura hoje, sem esquecer questões tão espinhosas quanto a desnuclearização do regime.
Neste sentido, a agência estatal "KCNA" também publica a declaração literal assinada pelos dois líderes onde se menciona "o objetivo comum de conseguir a desnuclearização da península coreana".
A agência, porta-voz do regime, classifica a cúpula de "histórico encontro que abre uma nova era de reconciliação e de paz e prosperidade", incluindo um relato detalhado de tudo que aconteceu na véspera.
"Durante as conversas, foram trocadas opiniões francas e honestas sobre as relações Norte-Sul, como a paz e a desnuclearização da península da Coreia, e outros assuntos de interesse comum", aponta o texto.
A menção da mídia de Pyongyang ao compromisso pela desnuclearização é inédita em um país onde a propaganda oficial sempre vendeu o programa atômico como um motivo de orgulho para seus cidadãos, bem como a peça fundamental para garantir a sobrevivência do regime.
Segundo os analistas, nas anteriores cúpulas intercoreanas de 2000 e 2007, os meios evitaram os compromissos adotados neste sentido por Pyongyang, e que o regime finalmente não respeitou.
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, selaram na sexta-feira em uma histórica cúpula, um acordo para conseguir "a completa desnuclearização" da península e abrir uma nova era encerre o estado de guerra entre os dois países. EFE
asb-raa/phg
(foto)
O principal jornal do país, "Rodong Sinmun", conta hoje na sua capa com 15 fotografias de diversos momentos da histórica cúpula e outras 20 na segunda página.
Nas imagens podem ver os cumprimentos, o instante em que Kim Jong-un pisou no lado do Sul, as conversas a sós entre os dois líderes, ou o simbólico momento onde juntos plantaram uma árvore.
Além disso, o jornal, sem muita análise, publica na íntegra o texto da chamada "declaração de Panmunjom", assinada ontem durante a cúpula realizada na fronteira por parte de Kim o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in.
A imprensa norte-coreana, que ontem simplesmente mencionou que o líder tinha viajado para o Sul com o objetivo de se reunir com o presidente sul-coreano, voltou-se para a cobertura hoje, sem esquecer questões tão espinhosas quanto a desnuclearização do regime.
Neste sentido, a agência estatal "KCNA" também publica a declaração literal assinada pelos dois líderes onde se menciona "o objetivo comum de conseguir a desnuclearização da península coreana".
A agência, porta-voz do regime, classifica a cúpula de "histórico encontro que abre uma nova era de reconciliação e de paz e prosperidade", incluindo um relato detalhado de tudo que aconteceu na véspera.
"Durante as conversas, foram trocadas opiniões francas e honestas sobre as relações Norte-Sul, como a paz e a desnuclearização da península da Coreia, e outros assuntos de interesse comum", aponta o texto.
A menção da mídia de Pyongyang ao compromisso pela desnuclearização é inédita em um país onde a propaganda oficial sempre vendeu o programa atômico como um motivo de orgulho para seus cidadãos, bem como a peça fundamental para garantir a sobrevivência do regime.
Segundo os analistas, nas anteriores cúpulas intercoreanas de 2000 e 2007, os meios evitaram os compromissos adotados neste sentido por Pyongyang, e que o regime finalmente não respeitou.
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, selaram na sexta-feira em uma histórica cúpula, um acordo para conseguir "a completa desnuclearização" da península e abrir uma nova era encerre o estado de guerra entre os dois países. EFE
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