Macron diz a Putin que acordo nuclear com o Irã deve ser mantido
Paris, 30 abr (EFE).- O presidente da França, Emmanuel Macron, ligou nesta segunda-feira para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e reiterou a posição do país sobre o acordo nuclear do Irã: o pacto deve impedir que a República Islâmica tenha uma arma nuclear.
"O Irã não deve nunca possuir uma arma nuclear. A estabilidade da região e a segurança internacional dependem disso", afirmou Macron em mensagem divulgada no Twitter
O tweet é acompanhado de um vídeo de Macron conversando com Putin no telefone. O presidente da França estava em um avião com destino à Austrália para participar da cúpula da Commonwealth.
Macron também afirmou que falou com Putin sobre a crise da Síria e disse que os dois países devem trabalhar juntos pela paz.
O Palácio do Eliseu publicou um comunicado no qual afirma que Macron e Putin ressaltaram a necessidade de manter o acordo assinado em 2015 pelo Irã, que limita a produção de energia nuclear no país em troca da suspensão das sanções internacionais.
Segundo a presidência da França, Macron também conversou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o informou sobre os esforços diplomáticos para salvar o acordo com o Irã.
"O presidente explicou as iniciativas empreendidas para conseguir um acordo ampliado sobre o controle da atividade nuclear, balística e regional do Irã", disse o governo francês em nota.
As conversas fazem parte dos esforços diplomáticos de Macron para tentar preservar o acordo, muito criticado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O presidente americano decidirá no próximo dia 12 se retirará o país do pacto.
Em recente viagem a Washington, Macron tentou convencer Trump das vantagens do acordo e propôs uma renegociação que ampliaria o pacto até 2025, ncluindo limitações sobre o programa de mísseis balísticos do Irã e sobre o envolvimento do país em crises regionais.
O presidente da França convidou Putin a participar deste novo tratado, considerando que a Rússia pode ter um papel construtivo nas negociações, evitando uma nova escalada de tensão no Oriente Médio.
Ontem, Macron se reuniu com o presidente do Irã, Hassan Rohani, de quem ouviu que o acordo de 2015 não é negociável.
Também por telefone, o presidente da França conversou com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e com a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May. O objetivo de Macron é formar uma frente para convencer Trump a manter os EUA no pacto nuclear.
"O Irã não deve nunca possuir uma arma nuclear. A estabilidade da região e a segurança internacional dependem disso", afirmou Macron em mensagem divulgada no Twitter
O tweet é acompanhado de um vídeo de Macron conversando com Putin no telefone. O presidente da França estava em um avião com destino à Austrália para participar da cúpula da Commonwealth.
Macron também afirmou que falou com Putin sobre a crise da Síria e disse que os dois países devem trabalhar juntos pela paz.
O Palácio do Eliseu publicou um comunicado no qual afirma que Macron e Putin ressaltaram a necessidade de manter o acordo assinado em 2015 pelo Irã, que limita a produção de energia nuclear no país em troca da suspensão das sanções internacionais.
Segundo a presidência da França, Macron também conversou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o informou sobre os esforços diplomáticos para salvar o acordo com o Irã.
"O presidente explicou as iniciativas empreendidas para conseguir um acordo ampliado sobre o controle da atividade nuclear, balística e regional do Irã", disse o governo francês em nota.
As conversas fazem parte dos esforços diplomáticos de Macron para tentar preservar o acordo, muito criticado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O presidente americano decidirá no próximo dia 12 se retirará o país do pacto.
Em recente viagem a Washington, Macron tentou convencer Trump das vantagens do acordo e propôs uma renegociação que ampliaria o pacto até 2025, ncluindo limitações sobre o programa de mísseis balísticos do Irã e sobre o envolvimento do país em crises regionais.
O presidente da França convidou Putin a participar deste novo tratado, considerando que a Rússia pode ter um papel construtivo nas negociações, evitando uma nova escalada de tensão no Oriente Médio.
Ontem, Macron se reuniu com o presidente do Irã, Hassan Rohani, de quem ouviu que o acordo de 2015 não é negociável.
Também por telefone, o presidente da França conversou com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e com a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May. O objetivo de Macron é formar uma frente para convencer Trump a manter os EUA no pacto nuclear.
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