Líbano diz que mudança de embaixada dos EUA para Jerusalém é uma "catástrofe"
Beirute, 14 mai (EFE).- O primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, condenou nesta segunda-feira a mudança da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém e o reconhecimento da cidade como capital de Israel, um passo que classificou como uma "nova catástrofe" para os palestinos.
Em comunicado, Hariri afirmou que a abertura da nova sede diplomática é uma tragédia que ocorre às véspera da celebração da Nabka (catástrofe), em referência à fundação do Estado de Israel há 70 anos, assim chamada pelos árabes.
O chefe do governo libanês classificou a medida dos EUA de "provocadora" porque agrava o conflito, a "opressão e os massacres cometidos por Israel contra o povo palestino".
"Expresso meu profundo pesar frente a esta decisão que provoca a cólera de centenas de milhões de árabes, cristãos e muçulmanos, atiça a violência, permite que os israelenses sigam derramando mais sangue de palestinos inocentes e aumenta o extremismo que ameaça a comunidade internacional", indicou Hariri na nota.
O primeiro-ministro expressou solidariedade aos palestinos em sua "luta legítima" e pediu à comunidade internacional para "atuar rápido para pôr fim aos massacres e ajudar os palestinos a estabelecer um Estado independente com Jerusalém Oriental como capital".
Os EUA inauguraram oficialmente hoje a embaixada do país em Jerusalém em meio a grandes protestos dos palestinos na Faixa de Gaza. As forças de segurança de Israel reagiram, matando 40 pessoas e deixando mais de 2 mil feridos.
Em comunicado, Hariri afirmou que a abertura da nova sede diplomática é uma tragédia que ocorre às véspera da celebração da Nabka (catástrofe), em referência à fundação do Estado de Israel há 70 anos, assim chamada pelos árabes.
O chefe do governo libanês classificou a medida dos EUA de "provocadora" porque agrava o conflito, a "opressão e os massacres cometidos por Israel contra o povo palestino".
"Expresso meu profundo pesar frente a esta decisão que provoca a cólera de centenas de milhões de árabes, cristãos e muçulmanos, atiça a violência, permite que os israelenses sigam derramando mais sangue de palestinos inocentes e aumenta o extremismo que ameaça a comunidade internacional", indicou Hariri na nota.
O primeiro-ministro expressou solidariedade aos palestinos em sua "luta legítima" e pediu à comunidade internacional para "atuar rápido para pôr fim aos massacres e ajudar os palestinos a estabelecer um Estado independente com Jerusalém Oriental como capital".
Os EUA inauguraram oficialmente hoje a embaixada do país em Jerusalém em meio a grandes protestos dos palestinos na Faixa de Gaza. As forças de segurança de Israel reagiram, matando 40 pessoas e deixando mais de 2 mil feridos.
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