Trump diz que espera para ver o que acontecerá com cúpula com Kim Jong-un
Washington, 16 mai (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que a Coreia do Norte não notificou formalmente o seu governo sobre a possibilidade de a cúpula prevista para 12 de junho com Kim Jong-un ser cancelada, e afirmou que planeja insistir na desnuclearização se finalmente acontecer a reunião.
"Não há nenhuma decisão. Não nos notificaram em absoluto, teremos que ver. Não vimos nada, não ouvimos nada. Veremos o que acontece" com a cúpula, disse Trump em declarações aos jornalistas ao receber na Casa Branca o presidente do Uzbequistão, Shavkat Mirziyoyev.
Ao ser questionado se tem planos de insistir na desnuclearização da Coreia do Norte em sua reunião com Kim, Trump respondeu: "Sim".
Já quando foi perguntado se acreditava que as ameaças da Coreia do Norte de cancelar a reunião podem ser levadas a sério, Trump se limitou a dizer: "Veremos o que acontece".
Horas antes, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, disse que estava "esperançosa" de que a histórica cúpula entre Trump e Kim ainda pode acontecer.
"Ainda estamos esperançosos de que o encontro vai acontecer e seguiremos nesse caminho", afirmou Sanders em entrevista à emissora "Fox".
"Estamos prontos para a reunião e, se ela ocorrer, ótimo, mas se não, veremos o que acontece. Caso não aconteça, continuaremos com nossa campanha de pressão máxima", acrescentou a porta-voz.
A Coreia do Norte suspendeu ontem uma reunião de alto nível com a Coreia do Sul e ameaçou cancelar a cúpula com Trump devido aos exercícios militares programados por Washington e Seul, segundo informou a agência sul-coreana "Yonhap", que citou a agência oficial norte-coreana "KCNA".
O governo norte-coreano também se irritou com as declarações do novo assessor de segurança nacional de Trump, John Bolton, que no mês passado disse em uma entrevista à emissora "CBS News" que a negociação com a Coreia do Norte poderia se basear no "modelo da Líbia em 2003 e 2004".
Em 2003, Trípoli e Washington assinaram um acordo pelo qual o regime líbio de Muammar Kadafi eliminou seu programa de armas de destruição em massa e entregou seu arsenal em troca de incentivos econômicos.
"Se os EUA estão tentando nos encurralar para forçar nosso desmantelamento nuclear de maneira unilateral, então não nos interessa o diálogo e apenas podemos reconsiderar nossa predisposição em relação à cúpula", indicou o vice-chanceler norte-coreano, Kim Kye-gwan, em uma nota divulgada hoje pela "KCNA".
Sarah Sanders disse hoje que não "viu isso (o modelo da Líbia) com parte de qualquer discussão" e que não tem ciência de que Washington estaria utilizando o mesmo para suas conversas com Pyongyang, em uma aparente tentativa de minimizar as declarações de Bolton.
"Não há nenhuma decisão. Não nos notificaram em absoluto, teremos que ver. Não vimos nada, não ouvimos nada. Veremos o que acontece" com a cúpula, disse Trump em declarações aos jornalistas ao receber na Casa Branca o presidente do Uzbequistão, Shavkat Mirziyoyev.
Ao ser questionado se tem planos de insistir na desnuclearização da Coreia do Norte em sua reunião com Kim, Trump respondeu: "Sim".
Já quando foi perguntado se acreditava que as ameaças da Coreia do Norte de cancelar a reunião podem ser levadas a sério, Trump se limitou a dizer: "Veremos o que acontece".
Horas antes, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, disse que estava "esperançosa" de que a histórica cúpula entre Trump e Kim ainda pode acontecer.
"Ainda estamos esperançosos de que o encontro vai acontecer e seguiremos nesse caminho", afirmou Sanders em entrevista à emissora "Fox".
"Estamos prontos para a reunião e, se ela ocorrer, ótimo, mas se não, veremos o que acontece. Caso não aconteça, continuaremos com nossa campanha de pressão máxima", acrescentou a porta-voz.
A Coreia do Norte suspendeu ontem uma reunião de alto nível com a Coreia do Sul e ameaçou cancelar a cúpula com Trump devido aos exercícios militares programados por Washington e Seul, segundo informou a agência sul-coreana "Yonhap", que citou a agência oficial norte-coreana "KCNA".
O governo norte-coreano também se irritou com as declarações do novo assessor de segurança nacional de Trump, John Bolton, que no mês passado disse em uma entrevista à emissora "CBS News" que a negociação com a Coreia do Norte poderia se basear no "modelo da Líbia em 2003 e 2004".
Em 2003, Trípoli e Washington assinaram um acordo pelo qual o regime líbio de Muammar Kadafi eliminou seu programa de armas de destruição em massa e entregou seu arsenal em troca de incentivos econômicos.
"Se os EUA estão tentando nos encurralar para forçar nosso desmantelamento nuclear de maneira unilateral, então não nos interessa o diálogo e apenas podemos reconsiderar nossa predisposição em relação à cúpula", indicou o vice-chanceler norte-coreano, Kim Kye-gwan, em uma nota divulgada hoje pela "KCNA".
Sarah Sanders disse hoje que não "viu isso (o modelo da Líbia) com parte de qualquer discussão" e que não tem ciência de que Washington estaria utilizando o mesmo para suas conversas com Pyongyang, em uma aparente tentativa de minimizar as declarações de Bolton.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.