Palestina pede que TPI investigue assentamentos israelenses e mortes em Gaza
Haia, 22 mai (EFE).- A Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu, nesta terça-feira, ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que abra "uma investigação imediata" sobre os "assentamentos" de Israel na Cisjordânia e "a atuação do Exército israelense" nos últimos protestos em Gaza, causando a morte de pelo menos de 60 pessoas.
Segundo confirmou à Agência Efe um porta-voz da ANP, o pedido formal foi entregue no início da manhã pelo ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyad al-Maliki, que está reunido com a promotora do TPI, Fatou Bensouda, em Haia.
Maliki pediu para a promotora que envie uma equipe de investigadores até Gaza e Cisjordânia para "recolher provas" e, desta forma, abrir um processo formal no TPI contra Israel, acrescentou.
Desde que a Palestina se incorporou ao TPI, em abril de 2015, pode apresentar este tipo de pedido formal, embora, como exigem os procedimentos do tribunal, é a Promotoria quem decidirá se abre uma investigação preliminar sobre o caso.
A ANP decidiu recorrer a este tribunal, localizado em Haia, depois da morte de dezenas de manifestantes palestinos na fronteira com a Faixa de Gaza por disparos do Exército israelense.
A tensão na Faixa de Gaza era já alta desde os protestos palestinos pela Grande Marcha do Retorno e contra a mudança da Embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém, mas aumentou no último dia 14.
Pelo menos 60 manifestantes palestinos morreram baleados nesse dia e mais dois no dia seguinte, elevando para 110 os falecidos desde o início das manifestações, no dia 30 de março.
Segundo confirmou à Agência Efe um porta-voz da ANP, o pedido formal foi entregue no início da manhã pelo ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyad al-Maliki, que está reunido com a promotora do TPI, Fatou Bensouda, em Haia.
Maliki pediu para a promotora que envie uma equipe de investigadores até Gaza e Cisjordânia para "recolher provas" e, desta forma, abrir um processo formal no TPI contra Israel, acrescentou.
Desde que a Palestina se incorporou ao TPI, em abril de 2015, pode apresentar este tipo de pedido formal, embora, como exigem os procedimentos do tribunal, é a Promotoria quem decidirá se abre uma investigação preliminar sobre o caso.
A ANP decidiu recorrer a este tribunal, localizado em Haia, depois da morte de dezenas de manifestantes palestinos na fronteira com a Faixa de Gaza por disparos do Exército israelense.
A tensão na Faixa de Gaza era já alta desde os protestos palestinos pela Grande Marcha do Retorno e contra a mudança da Embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém, mas aumentou no último dia 14.
Pelo menos 60 manifestantes palestinos morreram baleados nesse dia e mais dois no dia seguinte, elevando para 110 os falecidos desde o início das manifestações, no dia 30 de março.
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