Procura por avião malaio desaparecido vai terminar no dia 29 de maio
Bangcoc, 23 mai (EFE).- O novo ministro malaio de Transporte, Anthony Loke, anunciou nesta quarta-feira que na próxima terça-feira, dia 29, vai terminar a busca do avião de Malaysia Airlines desaparecido em 2014 com 239 pessoas a bordo.
Até o momento, o navio Seabed Constructor, da empresa americana Ocean Infinity, rastreou mais de 86 mil quilômetros quadrados da região do oceano Índico, onde os especialistas acreditam que o avião tenha caído, sem encontrar rastro algum do aparelho.
Loke, que assumiu o cargo na segunda-feira passada, disse para a imprensa que o Governo publicará mais adiante um relatório completo sobre as as buscas feitas da aeronave da companhia de bandeira malaia.
Horas antes, o primeiro-ministro da Malásia, Mahathir Mohamad, anunciou que revisarão o acordo fechado com a Ocean Infinity para a procura do avião malaio desaparecido.
"Queremos saber os detalhes (da busca), a necessidade disso e se concluímos que não é necessário não renovaremos o acordo", afirmou Mahathir para a imprensa, informou o canal "Channel News Asia".
O Executivo anterior assinou em janeiro um contrato com a empresa americana para retomar o rastreamento onde os especialistas apontavam como a região mais provável do acidente.
Segundo o estipulado, a Malásia pagará até US$ 70 milhões se a Ocean Infinity conseguir encontrar a fuselagem do avião e as duas caixas-pretas.
A associação "Voice 370", formada por familiares de vítimas do acidente, reivindicou hoje ao novo Governo que os documentos sobre o acidente do avião sejam revisados para ver se incluem a "possível falsificação ou eliminação de registros relacionados com o MH370 e sua manutenção".
O grupo pediu ao Governo para colocar na sua agenda para os primeiros cem dias "uma investigação adicional sobre qualquer ato ou omissão em todo o espectro de operações que possam ter prejudicado acompanhamento, busca, resgate e recuperação".
O MH370 desapareceu dos radares no dia 8 de março de 2014 cerca de 40 minutos após sua decolagem em Kuala Lumpur rumo a Pequim, depois que alguém desligou os sistemas de comunicação e fez o aparelho virar, segundo a investigação oficial.
Até o momento, foram recuperadas 27 peças em praias de Ilhas Reunião, Moçambique, Ilhas Maurício, África do Sul e na ilha de Pemba (Zanzibar), fragmentos que foram arrastados pelas correntes do Índico, o que bate com a hipótese oficial do acidente.
Destes, os especialistas confirmaram que três fragmentos de asa achados em Reunião, Maurício e Pemba pertencem ao MH370, outras sete peças - incluindo partes do interior da cabine - são "quase com segurança" e mais oito o são "com alta probabilidade".
As operações da Ocean Infinity vieram depois de uma primeira fase de busca, assumida pelas autoridades de Malásia, Austrália e China com um custo de mais de US$ 151 milhões, e que foi suspensa no começo de 2017.
Até o momento, o navio Seabed Constructor, da empresa americana Ocean Infinity, rastreou mais de 86 mil quilômetros quadrados da região do oceano Índico, onde os especialistas acreditam que o avião tenha caído, sem encontrar rastro algum do aparelho.
Loke, que assumiu o cargo na segunda-feira passada, disse para a imprensa que o Governo publicará mais adiante um relatório completo sobre as as buscas feitas da aeronave da companhia de bandeira malaia.
Horas antes, o primeiro-ministro da Malásia, Mahathir Mohamad, anunciou que revisarão o acordo fechado com a Ocean Infinity para a procura do avião malaio desaparecido.
"Queremos saber os detalhes (da busca), a necessidade disso e se concluímos que não é necessário não renovaremos o acordo", afirmou Mahathir para a imprensa, informou o canal "Channel News Asia".
O Executivo anterior assinou em janeiro um contrato com a empresa americana para retomar o rastreamento onde os especialistas apontavam como a região mais provável do acidente.
Segundo o estipulado, a Malásia pagará até US$ 70 milhões se a Ocean Infinity conseguir encontrar a fuselagem do avião e as duas caixas-pretas.
A associação "Voice 370", formada por familiares de vítimas do acidente, reivindicou hoje ao novo Governo que os documentos sobre o acidente do avião sejam revisados para ver se incluem a "possível falsificação ou eliminação de registros relacionados com o MH370 e sua manutenção".
O grupo pediu ao Governo para colocar na sua agenda para os primeiros cem dias "uma investigação adicional sobre qualquer ato ou omissão em todo o espectro de operações que possam ter prejudicado acompanhamento, busca, resgate e recuperação".
O MH370 desapareceu dos radares no dia 8 de março de 2014 cerca de 40 minutos após sua decolagem em Kuala Lumpur rumo a Pequim, depois que alguém desligou os sistemas de comunicação e fez o aparelho virar, segundo a investigação oficial.
Até o momento, foram recuperadas 27 peças em praias de Ilhas Reunião, Moçambique, Ilhas Maurício, África do Sul e na ilha de Pemba (Zanzibar), fragmentos que foram arrastados pelas correntes do Índico, o que bate com a hipótese oficial do acidente.
Destes, os especialistas confirmaram que três fragmentos de asa achados em Reunião, Maurício e Pemba pertencem ao MH370, outras sete peças - incluindo partes do interior da cabine - são "quase com segurança" e mais oito o são "com alta probabilidade".
As operações da Ocean Infinity vieram depois de uma primeira fase de busca, assumida pelas autoridades de Malásia, Austrália e China com um custo de mais de US$ 151 milhões, e que foi suspensa no começo de 2017.
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