Rússia insiste que avião malaio foi derrubado pela Ucrânia
Moscou, 24 mai (EFE).- A Rússia insistiu nesta quinta-feira que foi a Ucrânia quem derrubou em 2014 um avião de Malaysia Airlines, em resposta às acusações de uma equipe de investigadores internacionais de que Moscou teria colocado nas mãos dos rebeldes pró-Rússia o sistema Buk que disparou o míssil quando a aeronave sobrevoava a região de Donetsk.
"A parte russa apresentou às forças de segurança holandesas provas exaustivas que demonstram (...) inequivocamente o envolvimento dos Buk ucranianos (e não russos) na derrubada do avião de passageiros Boeing procedente da Holanda", diz um comunicado do Ministério da Defesa russo.
Os militares russos acusaram a equipe de investigadores de "não contarem em absoluto com os depoimentos das testemunhas que vivem nos núcleos de população mais próximos do local do acidente, que indicam que o foguete foi lançado a partir do território controlado pelas Forças Armadas ucranianas".
O promotor-chefe holandês e membro da equipe que investiga a tragédia, Fred Westerbeke, afirmou hoje em entrevista coletiva que o Buk que derrubou o avião malaio pertencia a uma unidade militar russa, a Brigada 53, com base em Kursk (perto da Ucrânia), que o transferiu dali para a região do conflito na região de Donetsk.
"Nenhum sistema de mísseis das Forças Armadas da Federação da Rússia jamais cruzou a fronteira russo-ucraniana", ressaltou o Ministério da Defesa russo na nota.
O departamento também acusou a equipe de investigação "de basear suas conclusões em imagens (retiradas) das redes sociais, e manipuladas com recursos gráficos por computador".
O voo MH17 de Malaysia Airlines, que fazia a rota entre Amsterdã e Kuala Lumpur, foi derrubado por um míssil em 17 de julho de 2014 ao sobrevoar o leste da Ucrânia, um fato no qual morreram os 298 ocupantes da aeronave, a maioria passageiros holandeses.
"A parte russa apresentou às forças de segurança holandesas provas exaustivas que demonstram (...) inequivocamente o envolvimento dos Buk ucranianos (e não russos) na derrubada do avião de passageiros Boeing procedente da Holanda", diz um comunicado do Ministério da Defesa russo.
Os militares russos acusaram a equipe de investigadores de "não contarem em absoluto com os depoimentos das testemunhas que vivem nos núcleos de população mais próximos do local do acidente, que indicam que o foguete foi lançado a partir do território controlado pelas Forças Armadas ucranianas".
O promotor-chefe holandês e membro da equipe que investiga a tragédia, Fred Westerbeke, afirmou hoje em entrevista coletiva que o Buk que derrubou o avião malaio pertencia a uma unidade militar russa, a Brigada 53, com base em Kursk (perto da Ucrânia), que o transferiu dali para a região do conflito na região de Donetsk.
"Nenhum sistema de mísseis das Forças Armadas da Federação da Rússia jamais cruzou a fronteira russo-ucraniana", ressaltou o Ministério da Defesa russo na nota.
O departamento também acusou a equipe de investigação "de basear suas conclusões em imagens (retiradas) das redes sociais, e manipuladas com recursos gráficos por computador".
O voo MH17 de Malaysia Airlines, que fazia a rota entre Amsterdã e Kuala Lumpur, foi derrubado por um míssil em 17 de julho de 2014 ao sobrevoar o leste da Ucrânia, um fato no qual morreram os 298 ocupantes da aeronave, a maioria passageiros holandeses.
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