Socialistas apresentam moção de censura contra governo de Mariano Rajoy
Madri, 25 mai (EFE).- O Partido Socialista Espanhol (PSOE), o principal da oposição, apresentou nesta sexta-feira uma moção de censura contra o presidente do Governo, Mariano Rajoy, depois que o Partido Popular foi condenado ontem em um caso de corrupção.
De acordo com fontes do Partido Socialista, a moção foi apresentada antes que o secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, informasse à liderança nacional de seu partido sobre esta medida.
Os socialistas não têm votos suficientes no Parlamento para que a moção se desenvolva, por isso necessitam do apoio de outras forças para acabar com o governo conservador de Rajoy, que também não conta com maioria na Câmara.
O líder socialista decidiu apresentar a moção depois que a Audiência Nacional espanhola condenou ontem o PP como entidade jurídica a pagar 245,4 mil euros por lucrar na primeiro etapa de Gürtel (1999-2005), uma trama de corrupção de empresários e cargos públicos também condenados.
O tribunal impôs ao ex-tesoureiro do PP Luis Bárcenas 33 anos de prisão; à sua esposa, 15 anos; e ao empresário Francisco Correa, considerado o líder da rede, 51 anos, entre outros condenados.
Segundo a Constituição Espanhola, a moção de censura deve contar com a maioria absoluta do Congresso, formado por 350 deputados, incluir um candidato a presidente do Governo e um programa político alternativo.
No entanto, o PSOE só com conta 85 cadeiras, portanto terá que negociar com outros partidos da oposição para chegar aos 176 votos necessários para desbancar Rajoy, que governa com o apoio parlamentar de Ciudadanos (liberais).
Os socialistas contarão com o apoio do Unidos Podemos (67 cadeiras), e também poderia ter o apoio de partidos pequenos de esquerda e independentistas catalães.
A moção de censura tinha sido reivindicada ontem pelo líder do Podemos, Pablo Iglesias, que denunciou que a sentença do caso Gürtel é uma prova que há "um partido criminoso" aos comandantes do Governo, em alusão ao PP.
Iglesias já apresentou uma moção de censura há um ano contra Rajoy, mas não conseguiu os votos parlamentares suficientes.
Esta será a segunda moção de censura à qual esta legislatura Rajoy enfrenta, que governa desde 2011.
De acordo com fontes do Partido Socialista, a moção foi apresentada antes que o secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, informasse à liderança nacional de seu partido sobre esta medida.
Os socialistas não têm votos suficientes no Parlamento para que a moção se desenvolva, por isso necessitam do apoio de outras forças para acabar com o governo conservador de Rajoy, que também não conta com maioria na Câmara.
O líder socialista decidiu apresentar a moção depois que a Audiência Nacional espanhola condenou ontem o PP como entidade jurídica a pagar 245,4 mil euros por lucrar na primeiro etapa de Gürtel (1999-2005), uma trama de corrupção de empresários e cargos públicos também condenados.
O tribunal impôs ao ex-tesoureiro do PP Luis Bárcenas 33 anos de prisão; à sua esposa, 15 anos; e ao empresário Francisco Correa, considerado o líder da rede, 51 anos, entre outros condenados.
Segundo a Constituição Espanhola, a moção de censura deve contar com a maioria absoluta do Congresso, formado por 350 deputados, incluir um candidato a presidente do Governo e um programa político alternativo.
No entanto, o PSOE só com conta 85 cadeiras, portanto terá que negociar com outros partidos da oposição para chegar aos 176 votos necessários para desbancar Rajoy, que governa com o apoio parlamentar de Ciudadanos (liberais).
Os socialistas contarão com o apoio do Unidos Podemos (67 cadeiras), e também poderia ter o apoio de partidos pequenos de esquerda e independentistas catalães.
A moção de censura tinha sido reivindicada ontem pelo líder do Podemos, Pablo Iglesias, que denunciou que a sentença do caso Gürtel é uma prova que há "um partido criminoso" aos comandantes do Governo, em alusão ao PP.
Iglesias já apresentou uma moção de censura há um ano contra Rajoy, mas não conseguiu os votos parlamentares suficientes.
Esta será a segunda moção de censura à qual esta legislatura Rajoy enfrenta, que governa desde 2011.
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