Putin e Abe decidem acelerar gestões para atividade conjunta nas Curilas
Moscou, 26 mai (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, analisaram neste sábado em Moscou o avanço das negociações sobre atividades conjuntas nas ilhas Curilas, disputadas por ambos países, e decidiram acelerar os trabalhos para sua realização.
"Estudamos a realização dos acordos sobre as atividades econômicas conjuntas nas ilhas Curilas do Sul. O diálogo sobre (a cooperação em) cinco áreas, estipuladas previamente, é satisfatório", disse Putin na entrevista coletiva após o encontro com o governante japonês.
Por sua vez, Abe afirmou que as partes se puseram de acordo para "acelerar os processos" da implementação dos projetos de cooperação conjunta em áreas de meio ambiente e turismo.
"Para isso, decidimos enviar às ilhas - em julho, ou talvez em agosto - uma missão de negócios com potenciais participantes desse projeto", explicou o chefe do Executivo japonês.
Na reunião com Abe, que chegou à Rússia para participar ontem do Fórum Econômico de São Petersburgo, ambos líderes falaram também da assinatura do tratado de paz entre seus países, pendente desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
"Acho importante continuar a busca paciente de uma solução que responda aos interesses estratégicos tanto da Rússia como do Japão e que seja aceita pelos povos dos dois países", destacou Putin.
Abe, por sua parte, reiterou que a assinatura do tratado de paz com a Rússia é uma questão complexa, mas que deve ser resolvida pela geração atual.
Moscou e Tóquio estão há mais de sete décadas sem assinar um tratado de paz após o conflito armado que travaram durante a Segunda Guerra Mundial devido à disputa territorial pelas ilhas Curilas, arrebatadas do Japão pela União Soviética.
Em dezembro de 2016, Putin viajou ao Japão e os dois líderes se comprometeram a avançar na solução do litígio.
Como primeiro passo, determinaram o desenvolvimento de atividades econômicas conjuntas nas quatro ilhas Curilas do Sul - reivindicadas por Tóquio - nas áreas de pesca, turismo, saúde e meio ambiente, assim como a flexibilização dos vistos para que os vários milhares de antigos residentes japoneses destas ilhas possam visitá-las.
Ambos países ainda precisam determinar os detalhes para estabelecer um sistema especial para a realização das atividades sem que isso comprometa a posição legal de nenhuma nação sobre a soberania das ilhas.
Segundo a imprensa, a Rússia está interessada no investimento japonês nas ilhas, onde a falta de infraestruturas afugentou a maioria da sua população após a dissolução da União Soviética.
Por sua vez, o Japão espera que os projetos conjuntos conduzam a uma eventual devolução do controle das ilhas.
"Estudamos a realização dos acordos sobre as atividades econômicas conjuntas nas ilhas Curilas do Sul. O diálogo sobre (a cooperação em) cinco áreas, estipuladas previamente, é satisfatório", disse Putin na entrevista coletiva após o encontro com o governante japonês.
Por sua vez, Abe afirmou que as partes se puseram de acordo para "acelerar os processos" da implementação dos projetos de cooperação conjunta em áreas de meio ambiente e turismo.
"Para isso, decidimos enviar às ilhas - em julho, ou talvez em agosto - uma missão de negócios com potenciais participantes desse projeto", explicou o chefe do Executivo japonês.
Na reunião com Abe, que chegou à Rússia para participar ontem do Fórum Econômico de São Petersburgo, ambos líderes falaram também da assinatura do tratado de paz entre seus países, pendente desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
"Acho importante continuar a busca paciente de uma solução que responda aos interesses estratégicos tanto da Rússia como do Japão e que seja aceita pelos povos dos dois países", destacou Putin.
Abe, por sua parte, reiterou que a assinatura do tratado de paz com a Rússia é uma questão complexa, mas que deve ser resolvida pela geração atual.
Moscou e Tóquio estão há mais de sete décadas sem assinar um tratado de paz após o conflito armado que travaram durante a Segunda Guerra Mundial devido à disputa territorial pelas ilhas Curilas, arrebatadas do Japão pela União Soviética.
Em dezembro de 2016, Putin viajou ao Japão e os dois líderes se comprometeram a avançar na solução do litígio.
Como primeiro passo, determinaram o desenvolvimento de atividades econômicas conjuntas nas quatro ilhas Curilas do Sul - reivindicadas por Tóquio - nas áreas de pesca, turismo, saúde e meio ambiente, assim como a flexibilização dos vistos para que os vários milhares de antigos residentes japoneses destas ilhas possam visitá-las.
Ambos países ainda precisam determinar os detalhes para estabelecer um sistema especial para a realização das atividades sem que isso comprometa a posição legal de nenhuma nação sobre a soberania das ilhas.
Segundo a imprensa, a Rússia está interessada no investimento japonês nas ilhas, onde a falta de infraestruturas afugentou a maioria da sua população após a dissolução da União Soviética.
Por sua vez, o Japão espera que os projetos conjuntos conduzam a uma eventual devolução do controle das ilhas.
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