Dinamarca obrigará crianças marginalizadas a estudarem sobre costumes do país
Copenhague, 28 mai (EFE).- O governo da Dinamarca apresentou nesta segunda-feira um acordo político para obrigar crianças de áreas marginalizadas com alta concentração de imigrantes a estudarem 25 horas semanais sobre tradições e leis do país nórdico desde que completarem um ano de idade.
A oferta educativa, que durará até os três anos de idade e será dirigida a crianças que não estão matriculadas na creche, pretende introduzi-las "através de jogos e atividades" aos valores da sociedade dinamarquesa, como a democracia e a igualdade, e tradições como Natal e Páscoa, para evitar que cresçam em "sociedades paralelas".
Se os pais não matriculares os filhos ou não participarem das atividades planejadas, que pretendem reforçar também o domínio do idioma dinamarquês, se arriscarão a perder o cheque infantil que todas as famílias com crianças residentes na Dinamarca recebem a cada trimestre.
"Os primeiros mil dias são os mais importantes na vida de uma criança. Não é satisfatório que as crianças tenham mais de dois anos de atraso quando chegam à escola", declarou a ministra de Assuntos Sociais dinamarquesa, a conservadora Mai Mercado.
As autoridades municipais terão a função de decidir como repartir as horas de ensino a cada dia e de habilitar creches especiais nos 55 complexos residenciais marginalizados com cerca de 100 mil pessoas que o governo identificou há alguns meses.
Para receber esse rótulo de zona marginalizada é necessário que o local atenda a vários requisitos relacionados com a situação trabalhista, renda e composição étnica (pelo menos 50% de imigrantes ou descendentes de países não ocidentais) de seus residentes.
A iniciativa conta com apoio político suficiente, já que o governo liberal-conservador em minoria é respaldado pelos dois partidos com mais representação parlamentar: o islamofóbico Partido Popular Dinamarquês e o Partido Social-Democrata.
O acordo completa o plano contra os "guetos" apresentado em março passado pelo governo do liberal Lars Lokke Rasmussen, que inclui várias medidas polêmicas, como duplicar as penas para crimes cometidos em zonas marginalizadas e forçar um maior equilíbrio étnico em casas e escolas.
A oferta educativa, que durará até os três anos de idade e será dirigida a crianças que não estão matriculadas na creche, pretende introduzi-las "através de jogos e atividades" aos valores da sociedade dinamarquesa, como a democracia e a igualdade, e tradições como Natal e Páscoa, para evitar que cresçam em "sociedades paralelas".
Se os pais não matriculares os filhos ou não participarem das atividades planejadas, que pretendem reforçar também o domínio do idioma dinamarquês, se arriscarão a perder o cheque infantil que todas as famílias com crianças residentes na Dinamarca recebem a cada trimestre.
"Os primeiros mil dias são os mais importantes na vida de uma criança. Não é satisfatório que as crianças tenham mais de dois anos de atraso quando chegam à escola", declarou a ministra de Assuntos Sociais dinamarquesa, a conservadora Mai Mercado.
As autoridades municipais terão a função de decidir como repartir as horas de ensino a cada dia e de habilitar creches especiais nos 55 complexos residenciais marginalizados com cerca de 100 mil pessoas que o governo identificou há alguns meses.
Para receber esse rótulo de zona marginalizada é necessário que o local atenda a vários requisitos relacionados com a situação trabalhista, renda e composição étnica (pelo menos 50% de imigrantes ou descendentes de países não ocidentais) de seus residentes.
A iniciativa conta com apoio político suficiente, já que o governo liberal-conservador em minoria é respaldado pelos dois partidos com mais representação parlamentar: o islamofóbico Partido Popular Dinamarquês e o Partido Social-Democrata.
O acordo completa o plano contra os "guetos" apresentado em março passado pelo governo do liberal Lars Lokke Rasmussen, que inclui várias medidas polêmicas, como duplicar as penas para crimes cometidos em zonas marginalizadas e forçar um maior equilíbrio étnico em casas e escolas.
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