Novo grupo islamita decapita 10 pessoas em Moçambique
Maputo, 28 mai (EFE).- Dez pessoas foram decapitadas nesta segunda-feira em uma cidade do norte de Moçambique supostamente por membros de um novo grupo islamita que opera nessa região há alguns meses e que leva o mesmo nome que o jihadista somali Al Shabab, com o qual não têm vínculos, segundo a emissora de televisão pública.
No último ataque deste novo grupo armado na cidade de Olumbi, na província de Cabo Delgado, a emissora pública moçambicana "TVM", que junto com as forças de segurança e os políticos é a única entidade com presença permanente na região norte do país, informou dessas decapitações.
O administrador da província de Palma, onde se encontra Olumbi, David Machimbuko, confirmou à "TVM" a ação, sem dar mais detalhes.
O novo Al Shabab busca causar instabilidade em Moçambique e permitir que siga o comércio ilegal de madeira, marfim e rubis, que garante milhões de dólares por ano a várias redes criminosas.
O grupo não tem vínculos diretos com o homônimo somali, nem procura criar um Estado islâmico no norte de Moçambique, segundo o professor universitário João Pereira, que estuda suas ações.
O sinal de alarme soou no início de outubro do ano passado, quando cerca de 30 homens atacaram três delegacias do distrito de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado.
A partir daí a violência se intensificou na região, com ações contra outros distritos e instituições do Estado, nas quais não há um número oficial de mortos, mas que as testemunhas cifram em centenas.
O ministro de Defesa moçambicano, Atanásio M'tumuke, que visitou recentemente Cabo Delgado, garantiu que a situação está "controlada" e prometeu que o exército perseguirá de acampamento em acampamento o novo grupo, uma ameaça emergente que o país enfrenta enquanto ainda busca a paz definitiva.
Uma paz quebrada nos últimos anos por ataques esporádicos da opositora Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), sequela da guerra civil que, entre 1977 e 1992, deixou um milhão de mortos.
No último ataque deste novo grupo armado na cidade de Olumbi, na província de Cabo Delgado, a emissora pública moçambicana "TVM", que junto com as forças de segurança e os políticos é a única entidade com presença permanente na região norte do país, informou dessas decapitações.
O administrador da província de Palma, onde se encontra Olumbi, David Machimbuko, confirmou à "TVM" a ação, sem dar mais detalhes.
O novo Al Shabab busca causar instabilidade em Moçambique e permitir que siga o comércio ilegal de madeira, marfim e rubis, que garante milhões de dólares por ano a várias redes criminosas.
O grupo não tem vínculos diretos com o homônimo somali, nem procura criar um Estado islâmico no norte de Moçambique, segundo o professor universitário João Pereira, que estuda suas ações.
O sinal de alarme soou no início de outubro do ano passado, quando cerca de 30 homens atacaram três delegacias do distrito de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado.
A partir daí a violência se intensificou na região, com ações contra outros distritos e instituições do Estado, nas quais não há um número oficial de mortos, mas que as testemunhas cifram em centenas.
O ministro de Defesa moçambicano, Atanásio M'tumuke, que visitou recentemente Cabo Delgado, garantiu que a situação está "controlada" e prometeu que o exército perseguirá de acampamento em acampamento o novo grupo, uma ameaça emergente que o país enfrenta enquanto ainda busca a paz definitiva.
Uma paz quebrada nos últimos anos por ataques esporádicos da opositora Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), sequela da guerra civil que, entre 1977 e 1992, deixou um milhão de mortos.