Ex-agente da CIA acusado de espionagem nos EUA diz que trabalhava encoberto
Washington, 29 mai (EFE).- O ex-agente do serviço de inteligência dos Estados Unidos Kevin Mallory, que está detido acusado de fornecer documentos confidenciais à China, assegurou que sua intenção era revelar a rede de espiões que Pequim mantém no país, informaram nesta terça-feira veículos de imprensa americanos.
"(Mallory) entregou o que acreditou que era informação sem qualquer valor com o propósito de manter o interesse de seus contatos chineses até que a CIA se reunisse com ele", alegou a defesa durante o processo judicial que o ex-agente enfrenta, segundo documentos divulgados hoje pelo jornal "Washington Post".
No entanto, a promotoria considera que o ex-agente não entregou documentos de maior valor ao serviço de inteligência chinês apenas porque sua intenção era "desenvolver uma relação duradoura e economicamente rentável" de maneira gradual.
Mallory, de 61 anos, serviu nas forças armadas americanas antes de integrar a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) em 1990.
Após trabalhar por seis anos na CIA, Mallory deixou a agência e passou a trabalhar para diferentes serviços de inteligência do governo, até que abriu sua própria consultoria em 2012.
A acusação, no entanto, assegura que os únicos rendimentos do ex-agente em 2017 foram os US$ 25 mil pagos por funcionários chineses em troca dos documentos.
A promotoria também alega que, longe de estar tentando detectar uma rede encoberta de espiões asiáticos, o propósito de Mallory era utilizar o dinheiro para arcar com suas próprias dívidas.
Mallory será julgado por suas ações por um tribunal do estado da Virgínia, onde também aguarda julgamento outro ex-agente da CIA, Jerry Chun Shing Lee, que foi detido em janeiro no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York, também sob a acusação de ter divulgado informações confidenciais a Pequim.
"(Mallory) entregou o que acreditou que era informação sem qualquer valor com o propósito de manter o interesse de seus contatos chineses até que a CIA se reunisse com ele", alegou a defesa durante o processo judicial que o ex-agente enfrenta, segundo documentos divulgados hoje pelo jornal "Washington Post".
No entanto, a promotoria considera que o ex-agente não entregou documentos de maior valor ao serviço de inteligência chinês apenas porque sua intenção era "desenvolver uma relação duradoura e economicamente rentável" de maneira gradual.
Mallory, de 61 anos, serviu nas forças armadas americanas antes de integrar a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) em 1990.
Após trabalhar por seis anos na CIA, Mallory deixou a agência e passou a trabalhar para diferentes serviços de inteligência do governo, até que abriu sua própria consultoria em 2012.
A acusação, no entanto, assegura que os únicos rendimentos do ex-agente em 2017 foram os US$ 25 mil pagos por funcionários chineses em troca dos documentos.
A promotoria também alega que, longe de estar tentando detectar uma rede encoberta de espiões asiáticos, o propósito de Mallory era utilizar o dinheiro para arcar com suas próprias dívidas.
Mallory será julgado por suas ações por um tribunal do estado da Virgínia, onde também aguarda julgamento outro ex-agente da CIA, Jerry Chun Shing Lee, que foi detido em janeiro no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York, também sob a acusação de ter divulgado informações confidenciais a Pequim.
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