Médicos acharam que Sergei Skripal e sua filha morreriam envenenados
Londres, 29 mai (EFE).- A equipe médica de Salisbury que atendeu ao ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia, envenenados com um agente nervoso, pensou que não sobreviveriam e que haveria muito mais vítimas, segundo testemunhos divulgados nesta terça-feira.
Os Skripal foram envenenados com um agente nervoso em março deste ano na cidade de Salisbury, no sul da Inglaterra, e permaneceram hospitalizados por várias semanas em estado crítico, em um ataque onde o governo britânico culpou a Rússia.
O médico Stephen Jukes, encarregado da Unidade de Terapia Intensiva do hospital de Salisbury, disse à "BBC" que, ao perceber que pai e filha tinham sido atacados com um agente nervoso, chegaram à conclusão que não sobreviveriam.
"Recorreríamos a todos os nossos tratamentos. Nos certificaríamos de que eles tivessem o melhor cuidado clínico. Mas toda a evidência era que não sobreviveriam", afirmou Jukes, sobre o atendimento nos dias seguintes ao ataque.
A diretora de enfermaria do hospital de Salisbury, Lorna Wilkinson, disse para a mesma emissora que estavam preocupados que tivessem que atender mais feridos, depois que o policial Nick Bailey - que atendeu aos Skripal - foi internado com sintomas de intoxicação.
"Houve uma verdadeira preocupação sobre quão grande isso poderia ser", completou Wilkinson.
Outro médico, Duncan Murray, contou que nunca tivessem imaginado ter no hospital pacientes por conta de um caso de espionagem.
Eu não teria pensado em minha imaginação mais louca" atender um caso assim, afirmou.
O caso da família Skripal criou um confronto diplomático entre Londres e Moscou, depois que a primeira-ministra britânica Theresa May responsabilizou o Kremlin pelo ataque e decidiu pela expulsão de vários diplomatas russos.
Os Skripal foram envenenados com um agente nervoso em março deste ano na cidade de Salisbury, no sul da Inglaterra, e permaneceram hospitalizados por várias semanas em estado crítico, em um ataque onde o governo britânico culpou a Rússia.
O médico Stephen Jukes, encarregado da Unidade de Terapia Intensiva do hospital de Salisbury, disse à "BBC" que, ao perceber que pai e filha tinham sido atacados com um agente nervoso, chegaram à conclusão que não sobreviveriam.
"Recorreríamos a todos os nossos tratamentos. Nos certificaríamos de que eles tivessem o melhor cuidado clínico. Mas toda a evidência era que não sobreviveriam", afirmou Jukes, sobre o atendimento nos dias seguintes ao ataque.
A diretora de enfermaria do hospital de Salisbury, Lorna Wilkinson, disse para a mesma emissora que estavam preocupados que tivessem que atender mais feridos, depois que o policial Nick Bailey - que atendeu aos Skripal - foi internado com sintomas de intoxicação.
"Houve uma verdadeira preocupação sobre quão grande isso poderia ser", completou Wilkinson.
Outro médico, Duncan Murray, contou que nunca tivessem imaginado ter no hospital pacientes por conta de um caso de espionagem.
Eu não teria pensado em minha imaginação mais louca" atender um caso assim, afirmou.
O caso da família Skripal criou um confronto diplomático entre Londres e Moscou, depois que a primeira-ministra britânica Theresa May responsabilizou o Kremlin pelo ataque e decidiu pela expulsão de vários diplomatas russos.
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