Pedro Sánchez toma posse como novo presidente do governo da Espanha
Madri, 2 jun (EFE).- O novo presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), tomou posse neste sábado em cerimônia que contou com a presença de seu antecessor no cargo, Mariano Rajoy, e do rei Felipe VI.
Sánchez fez o juramento ao assumir o cargo sem a presença de símbolos religiosos católicos, rompendo uma tradição seguida por todos os presidentes da Espanha democrática.
O novo presidente se define como ateu e defende que a Espanha seja um estado laico. Entre outras medidas, Sánchez pretende retirar a obrigatoriedade do estudo da religião da educação pública e revisar o Corcordato com o Vaticano.
"Prometo, pela minha consciência e honra, cumprir fielmente com as obrigações do cargo de presidente do governo, com lealdade ao rei, e fazer cumprir a Constituição como norma fundamental do Estado", afirmou Sánchez durante o discurso de posse.
Após a cerimônia, Sánchez foi para o Palácio de la Moncloa, residência oficial dos presidentes de governo.
O líder do PSOE foi eleito como novo chefe de governo na sexta-feira após obter o apoio da maioria absoluta do Congresso em uma moção de censura para forçar a saída de Rajoy.
A moção, aprovada por 180 votos a favor e 169 contrários, foi apresentada pelos socialistas após Partido Popular (PP), liderado por Rajoy, ter sido condenado dentro de um caso de corrupção.
Sánchez contou com o apoio da coalizão Unida Podemos e de grupos nacionalistas e independentistas do País Basco e da Catalunha.
A situação política na Catalunha é o principal desafio de Sánchez, que também deverá reformar o sistema de financiamento regional, firmar um novo pacto educativo e o orçamento para 2019.
Sobre a relação entre o governo central e a Catalunha, Sánchez terá pela frente um cenário diferente do enfrentado por Rajoy nos últimos meses. Também hoje, o novo governo da Catalunha tomou posse, recuperando o controle das instituições autônomas sete meses depois da intervenção realizada após a declaração de independência.
Durante o debate da moção de censura, Sánchez se mostrou aberto a dialogar com os novos líderes catalães para resolver a questão.
No Congresso da Espanha, o líder do PSOE se comprometeu a abrir uma "nova página da democracia" e fixou como prioridades a estabilidade orçamentária e o compromisso com a União Europeia.
O novo governo, porém, terá minoria no Congresso, com apenas 85 deputados de um total de 350. Sánchez se comprometeu a cumprir o orçamento aprovado pelo antecessor há uma semana e disse que não tem a intenção de revogar tudo o que Rajoy fez até então.
Sánchez fez o juramento ao assumir o cargo sem a presença de símbolos religiosos católicos, rompendo uma tradição seguida por todos os presidentes da Espanha democrática.
O novo presidente se define como ateu e defende que a Espanha seja um estado laico. Entre outras medidas, Sánchez pretende retirar a obrigatoriedade do estudo da religião da educação pública e revisar o Corcordato com o Vaticano.
"Prometo, pela minha consciência e honra, cumprir fielmente com as obrigações do cargo de presidente do governo, com lealdade ao rei, e fazer cumprir a Constituição como norma fundamental do Estado", afirmou Sánchez durante o discurso de posse.
Após a cerimônia, Sánchez foi para o Palácio de la Moncloa, residência oficial dos presidentes de governo.
O líder do PSOE foi eleito como novo chefe de governo na sexta-feira após obter o apoio da maioria absoluta do Congresso em uma moção de censura para forçar a saída de Rajoy.
A moção, aprovada por 180 votos a favor e 169 contrários, foi apresentada pelos socialistas após Partido Popular (PP), liderado por Rajoy, ter sido condenado dentro de um caso de corrupção.
Sánchez contou com o apoio da coalizão Unida Podemos e de grupos nacionalistas e independentistas do País Basco e da Catalunha.
A situação política na Catalunha é o principal desafio de Sánchez, que também deverá reformar o sistema de financiamento regional, firmar um novo pacto educativo e o orçamento para 2019.
Sobre a relação entre o governo central e a Catalunha, Sánchez terá pela frente um cenário diferente do enfrentado por Rajoy nos últimos meses. Também hoje, o novo governo da Catalunha tomou posse, recuperando o controle das instituições autônomas sete meses depois da intervenção realizada após a declaração de independência.
Durante o debate da moção de censura, Sánchez se mostrou aberto a dialogar com os novos líderes catalães para resolver a questão.
No Congresso da Espanha, o líder do PSOE se comprometeu a abrir uma "nova página da democracia" e fixou como prioridades a estabilidade orçamentária e o compromisso com a União Europeia.
O novo governo, porém, terá minoria no Congresso, com apenas 85 deputados de um total de 350. Sánchez se comprometeu a cumprir o orçamento aprovado pelo antecessor há uma semana e disse que não tem a intenção de revogar tudo o que Rajoy fez até então.
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