Congresso argentino recebe mais de 400 mil assinaturas contra lei do aborto
Buenos Aires, 5 jun (EFE).- Organizações pró-vida, junto de deputados e senadores, apresentaram nesta terça-feira ao Congresso da Argentina 414 mil assinaturas de cidadãos de todo o país que se opõem ao projeto de descriminalização do aborto.
As assinaturas serão incorporadas pelos legisladores aos antecedentes que as comissões parlamentares que analisaram a iniciativa levarão em conta na hora de decidir se dão ou não sinal verde para que a iniciativa seja debatida no plenário da Câmara dos Deputados.
Na apresentação do abaixo-assinado tiveram um papel de destaque os jovens "sobreviventes" do aborto, que foram entregues para adoção.
"Eu sou a voz de muitos salvos porque nascemos em circunstâncias muito difíceis e nossas mães, apesar das adversidades e de um entorno que lhes dizia que tinham que abortar, disseram sim à vida e a dar-nos uma oportunidade para viver", disse à Agência Efe Karina Estrella Etchepare.
Estrella, advogada e contadora, lamentou que durante estes meses de debate público da iniciativa a favor do aborto "legal" os meios de comunicação na Argentina tenham aplacado a voz de quem se opõem ao projeto.
"O aborto é uma eliminação sistemática de seres inocentes, pior que um genocídio. As pessoas por nascer têm direitos porque são cidadãos argentinos", acrescentou a jovem, que nasceu como resultado de um estupro a uma menor de 14 anos e que foi entregue à adoção.
O projeto para legalizar o aborto, promovido por grupos feministas e diversos setores políticos, está sendo debatido desde abril em comissões na Câmara e provocando intensas mobilizações dos argentinos a favor e contra a descriminalização.
As assinaturas serão incorporadas pelos legisladores aos antecedentes que as comissões parlamentares que analisaram a iniciativa levarão em conta na hora de decidir se dão ou não sinal verde para que a iniciativa seja debatida no plenário da Câmara dos Deputados.
Na apresentação do abaixo-assinado tiveram um papel de destaque os jovens "sobreviventes" do aborto, que foram entregues para adoção.
"Eu sou a voz de muitos salvos porque nascemos em circunstâncias muito difíceis e nossas mães, apesar das adversidades e de um entorno que lhes dizia que tinham que abortar, disseram sim à vida e a dar-nos uma oportunidade para viver", disse à Agência Efe Karina Estrella Etchepare.
Estrella, advogada e contadora, lamentou que durante estes meses de debate público da iniciativa a favor do aborto "legal" os meios de comunicação na Argentina tenham aplacado a voz de quem se opõem ao projeto.
"O aborto é uma eliminação sistemática de seres inocentes, pior que um genocídio. As pessoas por nascer têm direitos porque são cidadãos argentinos", acrescentou a jovem, que nasceu como resultado de um estupro a uma menor de 14 anos e que foi entregue à adoção.
O projeto para legalizar o aborto, promovido por grupos feministas e diversos setores políticos, está sendo debatido desde abril em comissões na Câmara e provocando intensas mobilizações dos argentinos a favor e contra a descriminalização.
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