Deputadas austríacas protestam por posse de acusado de assédio sexual
Viena, 11 jun (EFE).- Quase todas as deputadas austríacas abandonaram nesta segunda-feira o plenário em protesto pela posse de um parlamentar que deixou sua cadeira após ser acusado de assédio sexual e que, após o arquivamento das denúncias, decidiu resgatar o cargo.
Praticamente todas as mulheres que formam o Legislativo (65 deputadas, 35% do total de parlamentares) deixaram a sala durante o ato de posse de Peter Pilz, um antigo alto cargo dos Verdes que rompeu com seu partido e que se apresentou às eleições de outubro passado com uma lista que leva seu nome e com a qual obteve oito cadeiras.
Pilz renunciou à sua cadeira em novembro, depois que foi divulgado que em 2015 uma trabalhadora dos Verdes o tinha acusado de assédio sexual contínuo, um assunto que foi tratado em um comitê interno do partido.
A cúpula dos Verdes confirmou então que houve um caso que "tinha as caraterísticas de assédio", mas que desembocou em um acordo de silêncio por desejo da mulher afetada, enquanto Pilz acusa seu antigo partido de não ter esclarecido as acusações, que qualificou de "invenções".
Também foi divulgado outro suposto caso de abuso sexual por parte do deputado a uma trabalhadora do Partido Popular europeu em 2013.
Ambos casos foram arquivados em maio pela Promotoria porque nenhuma das vítimas deu autorização para iniciar um processo penal.
Posteriormente, Pilz, que sempre rejeitou as acusações, anunciou seu regresso ao Parlamento.
Praticamente todas as mulheres que formam o Legislativo (65 deputadas, 35% do total de parlamentares) deixaram a sala durante o ato de posse de Peter Pilz, um antigo alto cargo dos Verdes que rompeu com seu partido e que se apresentou às eleições de outubro passado com uma lista que leva seu nome e com a qual obteve oito cadeiras.
Pilz renunciou à sua cadeira em novembro, depois que foi divulgado que em 2015 uma trabalhadora dos Verdes o tinha acusado de assédio sexual contínuo, um assunto que foi tratado em um comitê interno do partido.
A cúpula dos Verdes confirmou então que houve um caso que "tinha as caraterísticas de assédio", mas que desembocou em um acordo de silêncio por desejo da mulher afetada, enquanto Pilz acusa seu antigo partido de não ter esclarecido as acusações, que qualificou de "invenções".
Também foi divulgado outro suposto caso de abuso sexual por parte do deputado a uma trabalhadora do Partido Popular europeu em 2013.
Ambos casos foram arquivados em maio pela Promotoria porque nenhuma das vítimas deu autorização para iniciar um processo penal.
Posteriormente, Pilz, que sempre rejeitou as acusações, anunciou seu regresso ao Parlamento.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.